[Aventura]: Os Escolhidos

Guiler atende o pedido da angelical e na sequencia toca na luz.

Assim que pega e percebe que é uma adaga o elfo pensa:


"....onde eu vou colocar essa?"

Escutando a explicação de Angel, Guiler repara na adaga, material que é feito, punhal, lamina, cumprimento, tamanho, peso, faz alguns testes de ataque simples em alta velocidade enquanto pensava em um nome, mas após varios golpes imaginou que não devia quebrar a cabeça com aquilo, o nome viria naturalmente...então ele diz:




"YAMATO Condeda me virtute superari te caelum et infernum, et spatio"

Após ativada, Guiler novamente repara e faz os mesmos testes com ela desativada, e na sequencia começa a testar as habilidades da arma se movimentando pelo ar (Joga Adaga, teleporta, segurando a adaga, joga adaga denovo teleporta) fazendo da maneira mais rapida possível, o elfo faz alguns testes em relação ao teleporte ao fazer isso...cansaço? algum impacto na arma? Fisica o teleporte (se por exemplo ao teleportar-se continua se movendo como a adaga estava ou ele estava ou se é simplesmente parado no ar) após uma altura segura, teleporta-se e embainha a adaga puxa suas adagas gemeas, desfere alguns golpes, guarda pega a adaga recita novamente o nome (testando tempo de ativação) e começa a teleporta-se novamente.


O elfo planeja fazer todos os testes em que pensar para que descubra o maximo possível da arma pro momento, inclusive se é capaz de da charge na habilidade de alguma forma, após sentir-se um pouco mais confiável ou se alguem o chamar (Angel provavelmente) ele descerá, pedindo desculpas e agradecendo pelo presente ajoelhado.

Sieghardt ouve com atenção tudo que diz Odin.


A cada frase completada por Odin, Sieg se entusiasmava mais, como uma criança com os olhos brilhando, cada vez mais, cada vez que Odin falava coisas que se aproximavam do que Sieg pensava mas que não sabia compor em palavras, e nem sabia que se eram apenas impressões que ele tinha. Sieg se torna resoluto sobre sua missão, e sem nem mais uma dúvida agora, como o Deus Nórdico da Esperança!

Após a revelação e sem ter tido palavras para responder Odin, Sieg deixa seu pai partir apenas com suas expressões de fervor, típico do povo que residia ali.

Sieg deixa a sala do oráculo beijando a mão do mesmo e dizendo:

-Obrigado receptáculo dos deuses, obtive grande iluminação! Os deuses não nos abandonaram, e nem eu jamais nos abandonarei!

Sieg agora precisa recorrer a três pessoas durante o início da madrugada, antes que descanse para o próximo dia:

Primeiro o Lorde irá ao seu melhor ferreiro, e dirá:
-Me desculpe por pedir isso numa noite de festejo, mas preciso que trabalhe fervorosamente essa madrugada, na sua melhor obra. Preciso de uma prótese para meu pé direito...tive um ferimento em batalha e preciso ajustar meu corpo para futuros confrontos...Faça-me uma prótese que se prenda à meu pé, que tenha aço em toda sua construção, cinco dedos pontiagudos como os de um felino, e que seja coberta quando eu materializar minha armadura. Não sou especialista em armaduras, então o que puder fazer para torná-la ainda melhor, é com você meu velho amigo Worfeld.
Sieg  então passa as dimensões de seu corpo para o ferreiro. E diz saindo:

-Seras recompensado por ser aquele que equipou seu Lorde para a maior epopeia divina dos últimos séculos!

Após visitar o ferreiro, Sieg visita seu melhor curandeiro.

-Olá meu bom companheiro, preciso de seus cuidados para me curar hoje...Infelizmente peço que utilizes nossas melhores provisões para me ajudar, pois partirei amanhã pela manhã, e minha noite de descanso será tudo que terei antes da partida. Faça seu melhor trabalho em mim caro Flodir!

E após o curandeiro aplicar seus conhecimentos medicinais, Sieg vai à Bjaard e conta o que ocorreu na sala do oráculo. Após contar, diz:
-Pois como eu havia dito antes, partirei amanhã mesmo, e você ficará no comando meu amigo. Apesar de que Odin protegerá vocês, prefiro ter uma precaução extra e deixar a arma do monstro contigo. Quero que pratique com ela todos os dias até se tornar um mestre da mesma. O que pude observar nela, é que ela canaliza algum tipo de energia do usuário, criando uma aura vermelha em volta do mesmo. Quanto mais tempo você carregar essa energia, mais potente sará o golpe. O golpe se resume em uma esfera de energia destruidora, que é lançada e desintegra tudo que toca..Para ela que perdi meus dedos do pé direito. Então a utilize com cuidado e longe da nossa vila. Talvez há mais segredos nela que eu desconheça, por exemplo, não consegui congelá-la com minha lança..Então fica para você descobrir tudo isso.

-Enfim meu bom amigo, deixo minha vila nas suas mãos, com a consciência mais limpa possível!(Apertando o Ombro de Bjaard e o olhando fixamente nos olhos).

Após visitar aqueles que precisava, Sieg vai descansar em sua residência, recolhendo o olho espectral que vigiava o portal, e inclusive, ingerindo uma erva que torna seu sono o mais tranquilo possível junto com uma caneca de hidromel.


Pela manhã, Sieg pede a atenção de todos para novamente se pronunciar.

Após a reunião de uma grande parte da população, o Lorde diz:

-Meus caros, como havia dito, consultei o oráculo ontem e uma grande revelação me foi feita pelo meu pai e pai de todos, Odin.
-Há uma grande batalha sendo travada lá fora...Batalha essa que os Deuses lutaram para que não chegasse a nós...(Sieg preferiu não contar sobre a morte dos Deuses para não desanimar o povo)..Porém o inimigo é muito poderoso, Lúcifer e Abigor...Esses dois nomes remetem aos nossos nêmesis..Claro que todos que se aliam a esses serem são nossos inimigos também...Odin pediu que eu buscasse nos aliar com seres que se intitulam "Valentinnes", ou que fazem parte de um "Exército Divino", e que se eu os achasse dignos, lutar ao lado deles também...
-Meu povo, durante minha jornada, Odin irá impedir que qualquer um daqueles seres adentre em nosso reino novamente, porém para impedir que eles NUNCA MAIS adentrem, preciso partir e nos tirar de risco de uma vez por todas. Já fiz todas as preparações, e sempre instruí Bjaard a comandá-los em minha ausência, não será um desafio para ele.

E quando iria sair, Sieg volta novamente ao ponto de discurso e diz:

-Hamm..Odin me fez outra revelação também...Algo que me deixou muito feliz, e ao mesmo tempo me impulsionou para nossa vitória sobre a situação...Odin me revelou que por ser um semi-deus, eu ainda sim sou considerado um Deus, e o que me torna cada vez mais poderoso, é a esperança e confiança depositada em mim..Por isso meu povo, por favor rezem para que seu lorde alcance seus objetivos, ou melhor, rezem para seu Deus da Esperança!


Após isso, Sieg coleta os itens necessários para sua jornada: Equipa sua prótese, um bolsa com 1 kg de comida seca, um cantil de 1 l, um cajado de madeira simples para se apoiar durante a caminhada, e um manto de pele e tecido com um capuz,e passa pelo armeiro para apanhar e colocar em seu cinto 2 boleadeiras, e 10 facas de arremesso pequenas). Sieg pretende se passar como um mendigo e/ou velho durante sua caminhada, pois pensa que é melhor não se identificar para as pessoas erradas.

E então, Após despedir-se de todos os habitante, Sieg segue seu caminho, assim como especificado por Odin, após deixar o portal.

Sieghardt conseguiu fazer tudo o que queria e do modo como queria, todos aqueles com quem o deus da esperança interagiu pareciam mais confiantes e inspirados, com suas forças revigoradas após o terror que haviam passado no dia anterior.
 Com tudo pronto e descansado, ele partiu em sua aventura por aquele mundo desconhecido.

John, o rei élfico, havia conseguido convencer o seu povo a segurar os sentimentos de vingança, convencendo-os de que o preço de servidão à Lúcifer era caro demais.
 Laffaya insistiu que permanecessem com o plano de se deslocarem e se esconderem em Nirasolmo para que Lúcifer não os encontrasse três dias depois e John a deu ouvidos. Os elfos pegaram mantimentos e tudo que acharam relevantes de seus lares e levaram com eles para o mundo terreno e viajaram por dez dias por ruínas de passagens secretas construídas pelos poucos exploradores magyth que existiram.
 Chegando lá, todos se alojaram, o local continuava funcional e era difícil de ser localizado por quem não soubesse de sua existência. Mas, inquieto,e com uma culpa no coração por algumas de suas decisões naquele momento crucial trem se desdobrado em consequências ruins, John decidiu que iria reunir-se com os outros elfos mas que faria isso sozinho, exigindo que todos os outros elfos ficassem no novo reino para poderem protege-lo em sua ausência, estando Laffaya encarregada de informa-lo imediatamente caso qualquer coisa anormal ocorra.

 O Spark não se surpreende ao notar que, em sua aventura, não encontrava pistas da possível localização dos outros elfos, ele tinha conhecimento de que o reino era escondido dos humanos. Entretanto, se impressionou com o estado de desolação na qual a humanidade se encontrava e se questionava como os elfos, cujo dever dado por Deus é rogar pelos humanos, permitiram que as coisas ficassem daquele jeito. Logo ele notou também não ser capaz de falar a língua comum humana e os animais pareciam mais desinformados do que nunca, nem mesmo sabiam do que se tratava o elfo, tendo sido confundido por um humano em todas as tentativas de aproximação.
 Por isso John se dedicou completamente a aprender a língua humana e em pouco tempo já sabia o básico. Ele comprou um livro pequeno onde faz anotações sobre o idioma e palavras para descobrir o significado e o guarda em uma pequena bolsa de couro que fica na lateral de sua cintura junto com uma caneta que ele ficou impressionado com o quão mais prático era em comparação as penas molhadas a tinta que tinha o costume de utilizar.
  Com o passar dos meses, John havia conseguido poucas informações, sobre um povo de orelhas pontudas, cabelos espetados habilidades sobre-humanas, trajes escuros e com uma lua minguante estampado em suas roupas e pensou que só poderia tratar-se de um grupo de Sparks.
 Após vários dias seguindo essa pista, o Elfo acabou sentindo fadiga e a necessidade de descansar e se alimentar. Havia consigo 10 moedas de ouro que havia tomado de um grupo de ladrões que haviam tentado rouba-lo e ja sabia que essa quantidade o permitiria alimentar-se e passar a noite em aposentos humanos na cidade mais próxima.
 Ao encontrar a tal cidade, não foi difícil encontrar a taberna do Veado Lubrificado pois o letreiro com galhas enormes se sobressaíam das construções mediocres do vilarejo.
 Ele adentrou na taverna e viu vários humanos bebendo, dançando, se divertindo, flertando com suas fêmeas e alguns afogando os seus sentimentos em bebidas alcoólicas, o rei elfico passou por essas pessoas e sentou-e na frente do balcão, antes de dormir queria matar a sua sede. Ao seu lado estava um enorme humano, o maior daquele local, ficando acima do nível dos olhos mesmo sentado. Possuía cabelos loiros na parte de cima da cabeça, os lados raspados com desenhos que John não reconhecia mas que o intrigava.
 Tratava-se de Sieghardt, que, seguindo as mesmas pistas que John, acabou por parar na mesma cidade para se abastecer e repousar, possuía consigo 25 moedas de ouro, havia atuado como mercenário ajudando cidadãos de outras vilas por onde passou.
 O semi-deus também repara no Elfo, uma figura excêntrica esbelto com orelhas pontudas, olhos um pouco maiores do que o comum e feições extremamente femininas, gerando uma certa dúvida no guerreiro nórdico se se tratava de uma mulher de cabelos curtos se passando por homem ou apenas de um garoto que ainda não havia terminado a puberdade.

Do outro lado do balcão, um homem com cerca de 1,69 mas muito corpulento se aproxima limpando uma caneca de madeira com um pano e diz:

-O que vai querer belezinha?

John perde a compostura por um momento mas rapidamente mantém a calma.

Com o tom de voz mais grave ele diz:

- Perdão acho que me confundiu! De qualquer forma não busco discussões nem problemas, procuro um lugar para descansar, e algo para matar a sede porém, só tenho 10 moedas.

Desconhecendo de algumas façanhas humanas tentando ser discreto John pergunta em tom de voz baixo:

- Porque ele (aponta para Sieghardt) está me encarando?

Sieg pensa ao elfo falar:
"Há! É homem... esquisitinho..nunca vi parecido.."
E ao perceber o elfo cochichando e apontando para o lorde, o mesmo pensa:
"Tsk..e eu tentando nao chamar atenção...Quem manda ele ser tao estranho? Não consegui nao olhar..Mas se for preciso pra eu nao passar por suspeito, lá vai"

-Ham? Com 10 moedas você compra até uma puta por aqui..Por uma semana, e das melhores ainda!

O dono da taverna sorriu para John, piscou e disse:
-Na verdade, eu acertei em cheio, lindinho.
O homem se afastou e ouviu os dois conversarem.
-Bem, o grandalhão tá certo, se é disso que você gosta. Inclusive, posso alugar os quartos do segundo andar e as meninas fariam suas vontades. Bem, o hidromel está por uma moeda de prata, mas a primeira eu lhe darei por conta da casa.

O homem enche a caneca com o liquido, coloca a frente de John e pisca para ele.

O lorde estranha toda a situação, e enquanto bebe sru goró, sorri como quem contém uma risada"
"Certo, isso foi inesperado, e hilário huahuahshsh."
E diz ao elfo:
-Olha ai, ja temos até um quarto..se quiser a gente divide uma ou duas beldades. Elas devem ir a loucura com esse rostinho bonito!! (Soluça forçadamente).

"Pronto, agora ele desencana de mim de vez.. pelo tempo que passei aqui vi que nao é natural pra eles o que eu propus hahaha"

Sem entender oque significa o gesto do homem, John examina a bebida dessa vez sendo discreto, pois nunca havia visto um hidromel.

Caso o mesmo ache seguro ele irá beber somente suficiente para matar a sede. E perguntará se havia água para que ele guardasse.

Ao ouvir a proposta do desconhecido ele pensa:

- Oque são "Beldades"?

John retruca dizendo:
- Procuro só um lugar para dormir. Não quero comprar puta nem essa tal de beldade.

John se vira ao Viking:
- Qual seu nome?

Sieg estranha as perguntas do elfo, e se intriga...Ele parece nao estar habituado à tudo que acontece ali, nem a linguagem.

-Beldades, bem.. eu quis dizer moças bonitas hehehe.

"Ah merda, agora ele quer saber meu nome...Ah bem, que seja...ou ele eh muito perigoso ou muito inocente...algo há de vir daqui..seja bom ou ruim..vejamos"

-Meu nome é Sieghardt mas pode me chamar de Sieg, e o seu caro jovem? És um andarilho também? Parece vir de longe...

John não notou nada de perigoso no drink.
O taberneiro disse, agora com o tom mais alto devido ao barulho na multidão ter se intensificado:
-Bem, bem, onde está o seu cantil, lindo?

-Meu nome é John.

"Hum de qualquer forma ele não precisa saber que sou um Spark"

-Meu nome é John mas pode me chamar de John. Oque é andarilho? Não sou isso não, só estou andando por aí atrás de uma pessoa.

- Mas só quero dormir mesmo.

John se direciona ao taberneiro:
- Eu não tenho um... Onde posso conprar?

John bebe do drink suficiente para matar a sede.

-Bom, isso que você esta fazendo é como um andarilho faz... Porém você busca alguém no processo...Sabe me dizer o que procura? Quem sabe não estou indo na mesma direção? Só vou dormir por aqui hoje e parto de manhã...

- Entendi... Um momento.

John pega o caderninho e anota as novas palavras que aprendeu.

- Podemos dormir e partir juntos amanhã cedo, e conversar sobre nossos objetivos, não sei onde a pessoa que procuro está então posso buscar informações logo cedo e partir com vc, já que não tenho um lugar onde ir...

"Ué...ele fez anotações.. será que dei alguma informação que nao deveria? Acho que não..que cara estranho"

-Am..acho que pode ser, seguirei pela (aqui sieg descreve a direção para onde seguirá sem dar detalhes sobre objetivos)...A gente se encontra aqui embaixo amanhã cedo... Mas... Você, você realmente se destaca dentre as pessoas que conheci durante minha jornada..Parece nao se encaixar..e esse caderno pequeno que você puxou, é vomo se estivesse conhecendo algumas coisas só agora...

"Não sei se ainda eh hora de me arriscar.. eu só prrguntei pelos valentines por pessoas que eu julgava indiferentes ou fracas com relação ao assunto..ainda nao sei como esse reagirá.."

- Eu anoto algumas coisas, estou aprendendo... Mas você também parece não saber por onde procurar hehehe. Partimos amanhã então e nos conhecemos melhor.

"Ele parece ser de bem, mas não o conheço nem sei oque procura, vou continuar indo como estou."

-Certo Jonh.

Sirg vira a caneca de goró e bebe todo o resto, paga o taberneiro e sobe para descansar.

Enquanto sobe, o Lord observa o movimento da taverna e vai descansar para partir no dia seguinte.

John se levanta e dá uma resmungada em elfico em tom baixo:

- Misera ainda não tenho cantil hehehe.
 
John se levanta e paga o taberneiro pela hospedagem. E sobe logo após Sieg para ver onde ficavam os quartos, procura seu quarto e vai descansar.

O taverneiro se preparou para responder John, agora mais desinteressado, mas o elfo e o semideus trocaram algumas palavras e afobadamente levantaram-se. Ele recolheu o pagamento e resmungo
"droga, achei que ia me dar bem hoje"


Um grupo de Guerreiros abriram a porta escandalosamente quando Sieg se dirigia a escada, trajavam armaduras negras e tinham olhares ruins. A maioria das pessoas ficaram em silêncio e um ar de receio pairou no ar.

Sieg senta-se na escada, num nível que consiga observar o que se passa na taberna. E encapuzado, começa a tatear seu cajado como quem procura um defeito ( faz isso para despistar e continuar observando o que se passa).

"Opa...Deixa eu olhar isso de perto antes de me deitar..."

John sobe as escadas e procura um lugar escuro para se sentar, talvez atrás de alguma pilastra ou parede, encapuzado para passar despercebido, ele começa a escutar tudo...

- Qualquer coisa estou aqui Sieg.

"Mal pressentimento ou Bom pressentimento?"

O grupo de cinco homens armadurados caminhou pelo chão de madeira, vocês notaram que haviam várias luas minguantes desenhadas nas armaduras.
 Ele pararam próximo ao balcão, o que parecia ser o líder dele colocou o pé em um dos bancos.
-Fala ae, Jailsorn, tudo belê?
O dono ta taverna faz uma expressão zangada e diz, em um tom grosso e agressivo:
-O que querem?

Os outros se aproximaram mais, com sorrisos malignos nas faces.
-Já que cê resolveu ir direto ao ponto...Viemos cobrar a sua taxa de proteção.
O taverneiro bateu a mão no balcão:
-Isto é um absurdo! Esta é a terceira vez este mês! Desse jeito não sobrará nada para vocês protegerem!

O líder deles derrubou os pratos e copos que estavam no balcão enquanto gritava:
-CALA A BOCA E ME PASSA A GRANA LOGO VIADINHO!
O taverneiro inclinou-se na direção do homem e disse o desafiando:
-Saiam do meu estabelecimento.

Alguns dos homens que bebiam demonstraram a intenção de ir ajudar o taverneiro, mas os outros homens armadurados se posicionaram para intimida-los e o mais alto deles disse:
-Vão mesmo tentar nós desafiar, logo a gente, os poderosíssimos Valentinnes da lua minguante?!

O líder deles subiu no balcão e desembainhou uma katana que possuía um brilho roxo escuro.
-Você quer mesmo nos desafiar? Se fizer isso mato você e ainda vou atrás das suas putas só de sacanagem!