Aventura: Darkness, post mortem

Anna:
-Sim, aparentemente está tudo normal quanto ao ar. É que... só parece assustador.
-Quanto à marca, não sei se isso é possível. Prefiro não pensar nessa hipótese.

Hayato ouve Kurt e diz:

-Sim, pra mim também está tudo normal...

-Que bom. Quanto a Malphas, deveríamos pensar nessa possibilidade, temos tempo para pensar em algo para evitar que a marca nos revele.Mas primeiro teremos de testa-la...Quando os primeiros aparecerem, o que acha de capturarmos um para pesquisarmos como funciona essa marca, Shadow?

Hemilia:
- Não é uma má ideia... Se não pudermos neutralizar ou amenizar os efeitos disso, seria bom ao menos conhecermos as desvantagens que a marca nos proporcionará para estarmos preparados e não corrermos riscos desnecessários...
- E também... Considerando que o próprio Umbra mencionou a possibilidade de nos tornarmos uma ameaça real à ele, e que agora ele pode se manifestar no plano físico, não acho que deveríamos descartar a possibilidade de uma intervenção, mesmo que indireta, por parte dele...


- Teremos que ser muito cautelosos com nossos movimentos...

Após mais 50 minutos caminhando, Anna diz:
-Vocês ainda desejam repousar naquela vila? Não está mais chovendo e não sei se querem ir direto para a cidadela.

Hemilia:
- Se achar que podemos conseguir cavalos lá, talvez valha a pena fazermos uma parada na vila. Do contrário, se todos estiverem bem, seria bom aproveitarmos o dia para prosseguirmos... Acredito que, apesar do ocorrido com o Sol, a visibilidade durante o dia ainda será maior do que a noite...
- Mas é claro, isso se concordarem...

Kurt disse:
- O que vocês preferirem, não faz diferença pra mim...

Hayato caminhava e se mantinha atento tanto ao que seus companheiros falavam, quanto ao que acontecia ao redor deles, depois da frase de Anna e dos demais, ele diz:

-Eu concordo com a Hemilia, acho que seria uma boa ideia...

Aster:

-Também concordo com a Hemilia

Anna:
-Certo. Mas no vilarejo Mobak não há um estábulo... existem criaturas híbridas montáveis, mas elas são hostis e imprevisíveis e creio que isso não é o que o grupo procura.
-Pessoal, vocês não acham que deveríamos montar uma formação padrão?

-Para isso precisamos saber todos os seus poderes, Ana, e apartir dai juntar com o que sabemos dos nossos para encontrarmos os melhores posicionamentos...Não sinto que isso fará real diferença, mas se considerarem melhor eu dou o meu apoio.

Hemilia:
- Podemos progredir sem parar no vilarejo então... Não seria bom sermos abandonados ou atacados pelas próprias montarias, principalmente se estivermos dependendo delas...
- Quanto a formação, não acho que nos favorecerá sempre, mas pode ser útil em algumas ocasiões...

Enquanto fala e espera que Anna se pronuncie sobre suas perícias para a formação, Hemilia aproveitará que a chuva parou e checará as condições da pólvora que possui.

Hayato observará tudo atentamente e depois da fala de Hemilia, ele irá dizer:

- Acho melhor fazer o que a Hemilia sugeriu, melhor a gente progredir sem parar e sobre a formação, pode ser uma boa ideia também..

Anna:
-Então tudo bem. Vou permanecer onde estou...
-Kurt, em relação às minhas habilidades, eu sou uma Alquimista. Nós, alquimistas transformamos uma energia central em uma materialização do nosso desejo. Entretanto, isso pode parecer super-poderoso, mas não é, pois isso tem um custo alto e quanto maior o poder que desejamos adquirir, maior é o que devemos sacrificar. E nós humanos alquimistas sacrificamos muito... o meu poder sacrifica tempo de vida... provavelmente eu morrerei aos 34 anos..
-Mas, se desejarmos sacrificar algo para conseguir um poder maior, o limite se torna irreversível. E não há treinamento que nos permita ter algo à mais para sacrificar, o que torna do nosso poder, um poder fixo.
-Quanto mais propriedades, quanto mais poder se demandar, maior o que temos que sacrificar.
-Portanto, eu preferi me focar apenas em aprender à curar e usar magia branca, para atacar apenas seres malignos ou temporariamente malignos. Meu poder não funciona em qualquer um que tenha o coração puro.
-E eu só terei poder enquanto o meu próprio coração estiver puro. Essas são as condições que eu estabeleci.. quanto mais condições que limitem o poder, mais viável ele é... por esse motivo eu escolhi um poder que eu só pudesse usar enquanto eu fosse eu mesma e enquanto eu não tenha o poder para ferir almas inocentes ou fazer um julgamento injusto...



-O efeito colateral de imediato é que a minha saúde é drenada para a pessoa que eu estou curando...
-Fora isso eu tenho o treinamento básico de um Larze.
-Ou seja... os riscos são grandes.



~Kurt ao olhar para Anna, viu nela uma pessoa transparente e cintilante... mas ela parecia frágil como um cristal, mas havia uma trinca enorme, como se uma pequena energia pudesse quebrar sua alma, mesmo ela parecendo ser forte.



Posicionamento de vocês
:

Ao ver aquela imagem sobre Ana, Kurt ficou meio confuso
"Quê?"
Mas logo apressou a responde-la
-Entendi...É realmente um tipo único de poder, você é muito brava por ter a determinação para usar algo deste tipo, apesar do conceito de um poder limitado me incomode, gostaria que me ensinasse quando tivermos a oportunidade.
Kurt então coloca a mão no rosto e começa a pensar
"Que diabos é isso? Eu acho que ja passei por isso alguma vez..."


"hm...quando?"
"Ah! Na luta contra Grim! Será que tem algo a ver com os Larze? Ou um poder novo? Se for um poder novo, de quem eu absorvi esse?"
Kurt vai olhar para os outros membros do grupo tentando recriar o mesmo olhar que fez para Ana

Hayato escuta o que Anna falava, e acha aquilo muito interessante, um poder desses pode ser de grande ajuda para o grupo. E o mesmo continua atento com tudo...

Kurt vê em Hayato a imagem de algo como o Monte Fuji do Japão, algo como um vulcão, porque Hayato está sempre no solo buscando atingir o topo, nesse caso o topo do monte seria os seus objetivos, os seus sonhos, seria o mostrar que ele é capaz. A neve ou lava contida no monte ou no vulcão, seria as dificuldades da vida, os problemas que ele passou e virá a passar, o aprendizado pela dor...

Ao olhar para Hemilia, Kurt vê a seguinte figura, em meio à um cenário obscuro.


Haviam vários seres cercando a figura vista por Kurt. Eles possuíam marcas vermelhas sobre suas cabeças.

A figura que Kurt viu no centro possuía diversas marcas escuras e vermelhas na parte interna, como se fossem cicatrizes, que pareciam estar congeladas. Kurt reconhecia algumas das marcas internas da figura sobre as cabeças de alguns seres.

Atrás da figura, havia uma parecida com ela, masculina e um pouco menor, e a que seria Hemilia colocava-se de forma protetora a frente desta, e mostrava hostilidade e apatia às demais, como se acreditasse que quisessem feri-los. A figura de trás possuía marcas semelhantes na parte interna, porém uma quantidade menor, sendo que algumas delas pareciam ser absorvidas pela figura da frente. Entretanto, parte do que "Hemilia" absorvia, parecia caminhar para o lugar onde seria o coração dela, e alimentar chamas intensas que queimavam ali.

Após ouvir sobre os poderes de Anna, Hemilia se lembra que ela parecia ter se enfraquecido quando usou seus poderes na "luta" com Kenshin.

Hemilia manteve-se em silêncio, mas pretendia ser o mais cautelosa possível para evitar se ferir e precisar que Anna se desgastasse por coisas que poderiam ser evitadas.

Hemilia continuará prosseguindo, mantendo-se atenta com os arredores.

Quando Kurt direciona seu olhar a Aster, ele vê uma terrível aura, era a figura de Aster, mas com um semblante descontrolado e demoníaco em meio a uma tempestade de chamas, parecia que aquilo era todo o ódio e tristeza que ele carregava em seu interior.



Mas Kurt conseguiu ver também, logo a frente de Aster, em meio ao turbilhão de chamas, uma Rosa azulada, intacta, que mostrava que toda aquela fúria tinha uma direção certa, que a verdadeira personalidade de Aster, não era de um ser malígno, aquela rosa representava a esperança dele em trazer paz novamente a sua alma.

Kurt também via um pouco das linhas do tempo de cada um e viu também que a linha do tempo de Aster estava tênue.
Aquilo fez com que Kurt gelasse sua barriga e sentisse um déjavu sobre o que aconteceu com Kenshin e Apocabulo.

Apesar de não saberem que estavam sendo observados em seu interior, Kurt viu que estava tocando em partes íntimas de cada um dos players.

Anna então dá um sorriso tipo:


-Você acha mesmo que eu sou brava?
-Me desculpe se passei uma imagem assim.
-Sobre ensinar-lhe como usar, tudo bem. Quando tivermos um tempo para descansar pousamos e focamos nisso, ok?

Enquanto ana falava e ele olhava para os outros membros do grupo, Kurt pensou
"Mas que diabos?"
 Kurt fica preocupado com o que ve em Aster, apesar de imaginar que a sua própria alma fosse algo semelhante, e fica surpreso com a de Hemilia, logo ela PROTEGENDO alguém?
E então, no fim da fala de Ana,ele disse:
-Hmm?
Então ele sorri e diz:
-Você me entendeu mal, Ana, quis dizer que é corajosa e não brava no sentido de nervosa, nesse caso acho que você é a menos brava do grupo, hahaha.
 Kurt então vira-se na direção do grupo e começa a caminhar de costas:
- Pessoal, acho que desenvolvi um poder novo ou absorvi de alguém.
Kurt olha para sua mão esquerda enquanto continua caminhando e falando
- Mas eu não sei de quem eu posso ter absorvido, é um poder difícil de explicar, mas é como se eu olhasse dentro das pessoas. por exemplo, vi em Hayato uma espécie de monte japonês e no Aster uma linda rosa azul - Kurt preferiu ocultar as partes ruins para evitar que os membros do grupo sintam-se desconfortáveis- aconteceu pela primeira vez na luta contra Grim. Eu o vi todo acorrentado, achei que tinha sido coisa de minha cabeça, mas agora parece que consegui dominar a forma de utiliza-lo.
Kurt virará-se novamente para frente e continuará a camihada
- Estou avisando pois isso pode vir a ser útil para estratégias futuras, não pretendo usa-lo em vocês novamente, é meio invasivo.

Era 12h da tarde, Anna alerta:
-Daqui por diante entraremos numa pequena floresta.

~vocês começam à se cansar.
estão dentro da floresta~


Então, vocês vêem duas hienas comendo uma carniça, tal qual veem vários animais na florestas.
Vocês também veem um bando dessas criaturas à direita do grupo, cerca de 10m:


3 criaturas dessas:


à esqerda de vocês, 10.

Vocês também veem um grupo de 20 humanos assim:

Quando Kurt menciona sobre seu poder, Hemilia não diz nada, e continua agindo naturalmente, porém a mesma fica apreensiva quanto ao que Kurt poderia ter visto olhando para ela.

Ao chegarem na floresta e se encontrarem rodeados por seres desconhecidos, Hemilia manterá as mãos sob a capa, e se manterá completamente atenta e pronta para agir.

Caso as criaturas e as pessoas não aparentem hostilidade ( ao menos não imediata), Hemilia dirá baixo, em um tom que somente seu grupo possa ouvir, e ainda atenta:
- Anna, tem alguma informação antecipada sobre o povo e as criaturas que habitam o local? Caso sejam necessárias medidas diplomáticas para que possamos passar, não acho que eu deveria ser a indicada para lidar com a situação...

Kurt andava quando viu-se no meio da floresta cercado de indígenas e animais estranhos.
Ele ficou alguns poucos instantes parados antes de fazer uma expressão de "foda-se"
e prosseguir a caminhada.
Enquanto caminhava, ele apontou para os humanos, piscou o olho direito, e disse:
-Opa, tudo bom com vocês camaradas?
Sem parar para falar.