[Aventura]: Os Escolhidos

Após o relato de Sieghardt, Angel demonstrou certa surpresa:

-Huh? Você derrotou Marchosias sozinho?

- Pelo visto você consegue utilizar seus poderes de modo estratégico para derrotar ate mesmo seres mais poderosos. Valorizo isso.
-Recentemente um grupo nosso acabou dividindo-se por motivos pessoais e a capacidade de combate deles foi drasticamente reduzida, você seria uma ótima adição ao time.
-Pensando bem, é simplesmente natural que ficasse com eles, já que é um grupo separado das tropas divinas que atua individualmente e com uma diversidade maior de indivíduos. É provável que suas diferenças do resto de nós não sejam um problema junto à eles.

Vocês saíram do prédio e o corvo que seguia Sieghardt voou até uma viga de madeira em uma construção próxima aos dois.
 A angelical olha em direção ao pássaro e questiona:
-É aquele pássaro, correto?

Sieghardt um pouco surpreso diz:
-Um time? Bem..estive a maior parte de minha vida adulta liderando do que me combinando com um time...Mas será uma boa experiência Hahahaha...

E continua:
-Você sabe como é..ao liderar, você toma todas as vidas como suas, e a sua própria como de todos...Mas num time, bem..acho que a responsabilidade não pesa a mais para ninguém...Dá até um certo conforto a mais ter não ter esse peso em combate...

E logo responde a Angel:
-Sim..aquele mesmo...Vamos lá, se estivermos certos isso vai ser interessante...

Para a surpresa do semi-deus, duas asas enormes saíram das costas da mulher.
-Você disse que pode se manter no ar, então vamos.
Ela bate as asas e voa em direção ao pássaro.

De frente para o corvo, ela parou e se apresentou.
-Sou Angel, braço direito de Deus, responsável pela tropa divina e líder interina dos Valentinnes. Recebo com gratidão o pedido de aliança,oh pai dos deuses nórdicos, o exército divino fica imensamente feliz que finalmente tenha escolhido unir-se a nós em nossa batalha em prol da humanidade.

O corvo possuía a aurea amarelada de Odin, e Angel parecia prestar atenção em algo, mas o rei sem nome não podia ouvir a voz do pai.
-Elogios não são necessários, mas os recebo com orgulho. Gostaria de estabelecer uma linha de comunicação direta e constante, para atualizar-lhe das situações de nossas batalhas, pensarmos estratégias e trocarmos relatórios de nossos avanços. Também seria de grande ajuda que utilizasse de vossa influência sobre os outros deuses nórdicos para que possamos aumentar ainda mais a nossa rede de atuação.


A graciosidade de Angel enchia os olhos de Sieghardt. Aquele ser definitivamente não era próximo dos demônios que ele havia visto, era visível que se tratava de algo completamente diferente, algo mais puro, algo mais belo e virtuoso.

-Sim, ele demonstrou interesse em nos ajudar pessoalmente. Compreendo, realmente temos um número generoso de soldados, podemos oferecer proteção ao seu povo sempre que necessário, mas só estarão verdadeiramente seguro quando esmagarmos completamente o inimigo.

Após mais um tempo em silêncio, ela continuou:
-Não, Deus não está no momento. Ele está cumprindo uma missão de extrema sigilosidade .

Após mais alguns instantes a angelical fechou os olhos, Sieghardt pôde sentir uma pressão avassaladora vindo dela, porém, logo se dissipou ao passo que o semblante dela foi de irritado para o frio ao qual ele já se habituava, porém ainda com os olhos fechados.


-Para fins diplomáticos banho-me de cautela, cortesia e respeito. Entretanto, de forma alguma aceitarei que qualquer insulto ou insinuação negativa seja feita ao altíssimo.
-Se desejas realmente uma aliança, esse tipo de comportamento não será tolerado.

Nesse momento Sieghardt começou a pensar que a aliança poderia desandar, não imaginava o deus dos deuses permitindo ser colocado contra a parede daquela forma por um anjo, demônio ou seja lá o que aquela mulher fosse. Com isso, já começava a pensar em como lidaria com um possível ataque daquele ser, na melhor forma de escapar ou contra atacar.

Ela, entretanto, permaneceu imóvel. Longos segundos se passaram até que ela voltou a falar.
-Certo. É deveras proveitoso que tenhamos chegado a um acordo amigável e de mútuo respeito, mais um inimigo não nós traria nada além de mais mortes desnecessárias. Nós da tropa divina não desejamos isso.

O semi-deus ficou impressionado com a aparente aceitação de Odin e com o modo 'ousado' com que a mulher falava com ele. O mundo de fora se mostrava cada vez mais surpreendente e ameaçador.

Ela continuou
-Sim, absolutamente. Sim, ele será tratado como um de nós. Perfeitamente, enviarei um relatório da situação atual da batalha ainda hoje e conferiremos com as informações que possui.

Angel olha para o semi-deus.
-Venha cá, ele deseja conversar contigo.

Sieghardt tenta digerir um pouco do que houve e não transparecer seu desconforto e descrença.


Sieg se aproxima do corvo com um olhar que esconde a vergonha, e diz:

-Sim p...Odin?

Sieghardt tentava, mas era difícil esconder sua expressão de desconforto.
Próximo ao corvo, ele agora via a imagem de seu pai em sua mente.

-Sieghardt, aprume a sua postura! Não temas!Vejo em seus olhos que a vastidão deste mundo exterior o preocupa.

-O teto deste mundo é muito maior do que o que lhe foi ensinado desde jovem, mas tenho a confiança de que você é capaz de se adaptar à este mundo enorme. Use os seus dons divinos,e humanos, com sabedoria e até mesmo inimigos extremamente poderosos se ajoelharão perante ti. Fui informado de que você será colocado em um grupo a parte do exército, utilize essa oportunidade para se colocar em situações inusitadas, ganhar experiência de batalha com o desconhecido e se aprimorar.

Sieghardt podia sentir a conexão se desfazendo:
-Seja cooperativo se desejas ficar, mas não traia seu coração.

Na primeira fala do aparente elfo, Guiler mostra-se confuso e um pouco irritado, assustou-se brevemente passando na frente dos demais, ficando em guarda novamente e dizendo:

- Não me insulte, os elfos não mais existem.

Focado no que estava diante dele, o elfo ignorava a pergunta de Kenshin focando-se no que aquele ser dizia, porem quando ele grita, Guiler vira-se pra ele:


- Pra que isso?

Enquanto falava o outro grita do outro lado:

As afirmações de Guiler abalaram John profundamente. Não só havia encontrado um elfo, mas aparentemente encontrara seu irmão mais novo.
Entretanto, a casualidade com que Guiler disse NÃO EXISTIREM MAIS ELFOS fez com que o Magyth não conseguisse esconder uma expressão de desolação.

- Para você não foi contado, mas existem sim elfos vivos, meu povo está vivo... Ah muito oque lhe falar. Diz John a Guiler com o semblante de tristeza.

- Não irei tirar o símbolo de minhas vestes, Carrego o nome de meu pai John Spark, nosso pai, fiz coisas das quais não só um elfo mas todos os seres de bem sentiriam nojo, por isso minha aparência é assim, e eu não me orgulho disso. Diz John caminhando até ser enterrompido por uma flecha.

- Você está correto ao dizer tais coisas no entanto eu não sou somente Spark, parte de mim é de outra família. Os Magyths, nós vivemos antes do início dos tempos, do início do seu tempo meu jovem, não desejo lhe confrontar, e sim conversar mas vá em frente e dispare novamente não será pior que a dor e vergonha que sinto todo dia.

- Você quer conversar? Irmão!?

Aros imagina o descontentamento de Guiler.

"Vish...Ele fica puto só de sujar essa roupa dele...esse estranho ta brincando com fogo...quem será ele?"

E se concentra ainda mais no comportamento do sujeito.
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Sieg respira fundo, enche o peito de ar e conserta sua postura literalmente.
-Era o que eu temia quando me contou sobre a história desses seres...Tudo bem, não posso dizer que é uma surpresa tão grande..é só que presenciar essa diferença é diferente do que imaginar...

E continua:
-Agora...Antes de ir pode me dizer a situação de meu reino? Se estão todos bem? Se a proteção foi reforçada de verdade e como o senhor queria?

"Uma aliança baseada em proteção mútua pode funcionar com esses seres, mas ainda confio nos velhos e bons portais que nos protegeram por eras..."

Ainda crente que tudo não passava de mais um inimigo, mais uma das brincadeiras de Lúcifer, Guiler não pode deixar de sentir-se emocionado e esperançoso com as informações que lhe foram passadas, a inifima possibilidade de existência de mais de sua raça era o que elfo sempre quis.

Após escutar o estranho, Guiler em um momento de fraqueza abaixa um pouco a guarda e diz, agora em elfico:

- Irmãos? Como não tenho conhecimento de você?
- Que clã elfico é esse? ....Até nossos ancestrais tem medo de você, chegarei ao fundo disso..
- O que você fez? Te darei o beneficio da duvida pela esperança em mim levantada por suas palavras conte-me sua história
- Fez algo que todos sentiriam nojo mas continua usufruindo de nosso símbolo, se isso é verdade você o desonra, nada mais justo que removê-lo.
- Se está bem intencionado e é mesmo um elfo, honre nossos costumes, curve-se ao seu rei.
- Aproxime-se e responda em língua comum, quero que todos saibam.

Após a fala, o elfo manda uma mensagem a Aros e Kenshin enquanto sentava-se em uma posição confortável:

- Contatarei meus ancestrais, preciso de concentração, proteja-me o tempo de concentração, pedi a ele que aproximasse e respondesse na língua comum, preciso de no minimo 3 minutos (cerca de 30 minutos com ancestrais) 

Guiler após sua fala esperava pela resposta do suposto irmão enquanto concentrava-se para convocar seus ancestrais. O elfo escutará as respostas (e possíveis perguntas dos companheiros) mas permanecerá concentrando-se sem parar.

ouvia atentamente a tudo que os 2 elfos diziam (que era capas de ouvir) no entanto com as falas de Guiler, Kenshin se lembra de alguns superiores arrogantes que ja teve na corporação antes de chegar no topo dela.


"Mano como pode , eu peço pro cara vir, ele para o cara e ainda sim me pede pra proteger ele que ele vai conversar com os fantasminha dele, "pau ni seu cu " "

Após a flecha de Guiler e ao final de suas falas Kenshin pensa

"parece que esse cara é seu parente ne ... roupa suja a gente resolve em casa"

Kenshin olha pra guiler e diz com um to amigável enquanto caminha na direção da base agora:

-Eu falo pro cara vir ce manda ele recuar, parece que to atrapalhando, aproposito trata bem seus parentes ,ninguém sabe o dia de amanha hehe! se precisar chama, ja sabe.

Kenshin coloca o anel para que Guiler não o incomode.

Kenshin começa andar na direção da base (refeitório de preferencia)

Odin tranquiliza Sieghardt:
-Estão todos bem, meu filho. Ninguém foi capaz de atravessar os portais, o meu encantamento está funcionando com perfeição. Meus corvos me informaram também que seu amigo vem obtendo avanços na dominação daquele artefato que deixou com ele.

Odin se despediu com um gesto de cabeça antes da ligação se perder.

De volta à base, Sieghardt viu que a mulher o esperava de pé no chão, encarando-o com expressão neutra e braços cruzados.

Sieghardt desce ainda um pouco pensativo, mas sua expressão se torna uma de alívio progressivamente.

Quando está embaixo e de frente com Angel, Sieg diz:
-Vocês realmente são da pesada...Eu tenho um pouco de medo de contar todas essa aventuras para meu povo...Eles podem não reagir tão calmos quanto eu...Mas até lá eu vou pensar em uma solução...Sabe Angel, Odin me disse que meu povo me dá poder, que sou um Deus para eles e sou deles...Que sou movido por suas esperanças...é até bonito isso se parar para pensar...

Sieg durante as ultimas palavras até escapa um sorriso distante porém sincero. Porém se recompõe e com seriedade se dirige à Angel:
-Bom...Como você é a líder e está mais a par de tudo que acontece aqui, estou à sua disposição...Qual será nosso próximo passo?

- Sinceramente, em sua consciência você é rei, na minha eu sou, então vamos conversar e chegar em algum concentimento daí sim partiremos a reverências, embora oque eu tenha feito fosse suficiente para desonrar o nome da família, eu estou pagando pelo que fiz... Enfim, preste atenção tocar nesse assunto de certa forma me incomoda... 

- Minha mãe a muito, casou com nosso pai, da família Spark, no entanto ela pertencia a família Magyth, alto escalão, com elfos voltados aos elementos... Enfim, durante o período de sua gestação ela foi enganada por Lúcifer e acabou que por fim foi servir ele... Envergonhados por tal ato embora não tenha sido de total culpa, os líderes e anciões da época exilaram minha família, e apagou a mesma da história dos elfos, e da mente dos mesmos, deve ser por isso que você não se conscientiza com minha existência ou existência do meu povo... Eu nasci e recebi o nome do nosso pai por crêr que um dia seria um rei tão magnífico quanto me contaram que ele era. Durante toda minha jornada e mesmo após me tornar rei, vivi sempre isolado, desconhecia da existência de tudo no mundo exterior, e por ser semi Spark, não sou prestigiado com os dons comuns como enviar mensagens através da mente, ou contatar os ancestrais, mas a mim lhe foi ensinado coisas para me ajudar no reinado, e para me ajudar em minhas jornadas, como também disponho de coisas que elfos inteiramente Spark não consigam realizar... Saí em uma jornada em busca de elfos, na esperança de que achasse algum vivo, antes disso meu reino foi atacado por um ser chamado Kioro. 
"Diz John em tom que todos ouçam."

 Juntamente com seu mestre Lúcifer, que acabara tentando levar meu povo novamente com ele, tentativa essa que foi má sucedida, em nossa conversa ele me informou sobre um irmão mais novo... Tempo após eu sairde vista novamente e vir atrás de meu suposto irmão, eu acabei que por fazer uma coisa irreversível, em um momento de raiva, não sei, é como se não fosse eu mas ao mesmo tempo eu que estava cometendo os atos achando estar ameaçado... Matei 3 humanos da pior forma que imaginar... Por favor não me julgue mais do que eu mesmo o faço ou sinta nojo mais do que eu mesmo sinto, não tenho orgulho do que fiz, e estou pagando pelo que fiz, eu mesmo arranquei o braço no qual desferir os golpes, e arranquei minha vestes para todos enxergarem minha dor, e saberem que não existe ninguém que se sinta pior do que eu mesmo por tais atos, fora coisas que faço para manter a sanidade... E me sentir em paz e não sonhar novamente com uma espécie de "Homem-Cobra". Então após meses vim seguindo as pistas dos Valentinnes esperando encontrar algo, e aqui estou eu, não quero brigas, nem demonstrar resistência, apenas conversar com você e criar um ele, mesmo que seja difícil, mas de toda forma você é meu irmão mais novo, e além da minha mulher,  sinto que só me resta você para me ensinar coisas que não sei, e de certa forma para manter a paz interior, e não ficar a cada dia tentando voltar e entender o porquê fiz oque fiz, ou achar que morrer não seria o suficiente pois devo pagar, como estou pagando pelo que fiz...

John se sente mal novamente por lembrar do que fez, mas enxuga o rosto que estava levemente com lágrimas, e recobra sua postura.

- Bom não tem como eu fazer você acreditar no que eu disse, embora de tudo ache que o mais propício a acreditar seja oque fiz de errado... As pessoas sempre julgam você pelos seus erros... Mas não me entenda mal, eu realmente quero aprender oque você sabe, como lhe mostrar o que eu sei, e lhe ajudar e fazer parte desse grupo que creio que você faça parte, pois só assim sinto que me sentirem "bem".

Angel deu um sorriso discreto com a história de Sieghardt.
-Um deus movido à esperança? Isso realmente é algo belo...E inusitado. Espero que essa esperança do seu povo em você apenas seja reforçada com o tempo.
-E não precisa se preocupar com a gente, eu só precisava garantir que nós teríamos uma relação recíproca de respeito, nós jamais faríamos mal a ninguém por maldade ou em benefício próprio, nossa luta é pelo o que é correto. Bem...

-Agora nós vamos passar por esse portão por onde você entrou, e vamos naquele campo lá fora te apresentar para as pessoas com que você irá se juntar a partir de hoje. E, hmm..

Angel fica alguns segundos olhando pra Sieghardt em silêncio.

-...


E continua, parecendo um pouco embaraçada.

-Eles são, bem...Eles podem ser, como posso dizer...Exóticos as vezes, então tenha um pouco de paciência e evite chegar à conclusões sobre eles precipitadamente...Eles são boas pessoas...E bons guerreiros...

Sieghardt se espanta:
"Talvez por serem exóticos sejam até mais parecidos comigo hahahaha, vamos ver"

Sieg segue Angel para a direção onde ela o leva dizendo:
-Hahahah certo..vamos.

E durante o caminho conversa:
-Então..quantos integrantes tem esse time? Quais são as motivações e habilidades deles? Talvez seja melhor eu me preparar para não cometer nenhuma gafe...é a minha primeira vez agindo em grupo aqui...

Sieghardt caminha com Angel em direção ao portão imenso que fica na entrada da base Valentinne.
Após a fala do gigante, Angel o respondeu:
-Bem, tecnicamente do time original restaram apenas dois, você provavelmente encontrará com outros dois, mas eles não irão acompanha-los em suas aventuras.
Desses dois, um é um humano que veio de outra dimensão. Não dá para falar dele sem antes contar a história do seu pai. Kenshin é filho de Kioro, que foi um ciborgue que também veio de outra dimensão aceitando a oferta feita à ele por Deus em um momento de dificuldade. Aqui neste mundo, Kioro acabou tendo sua alma corrompida por Lúcifer, que fez dele um escravo.
É ai que Kenshin, o seu parceiro, entra na história. Kenshin é um militar boca suja mas muito bem treinado, e foi trazido à este mundo por Lúcifer. Não sabemos muito bem a intenção de Lúcifer em traze-lo, mas posso imaginar que tenha sido pela diversão de ver o filho seguindo os passos de uma marionete que ele pensava ser o pai dele. Quando o garoto descobriu que o pai dele estava sendo controlado, Kurt ofereceu à ele um acordo, e em troca da possibilidade de salvar a alma de seu pai. Assim ele selou o próprio pai em uma espada mágica e atualmente atua em conjunto com a gente enquanto busca um meio de colocar a alma de seu pai em um outro corpo para que possamos leva-lo de volta para seu mundo.
Ele não possui nenhum poder, mas é bem treinado e possui uma capacidade bélica altíssima, como um exército de um homem só.

O outro membro se chama Guiler Spark, ele é um elfo. Elfos são seres que nos auxiliam a proteger e guiar a humanidade desde o início dos tempos, possuem uma devoção tremenda ao divino e a nós angelicais, são seres olherudos, com olhos grandes, sentidos aguçados e uma habilidade esplendorosa com arco e flecha. Aliás...Eram... Os elfos foram todos mortos por Lúcifer e seu exército há milhares de anos atrás e o único sobrevivente desse genocídio foi o pobre Guiler Spark. Ele pode ser um pouco difícil de se lidar, principalmente por você ser filho e adorador de Odin. Ele tem certa dificuldade de lidar com o que difere de suas crenças e convicções,e pode ate ser meio agressivo por conta disso, mas é muito bem intencionado.
Ele tem várias habilidades inatas de sua espécie, como velocidade, equilíbrio, super processamento, capacidade de forjar flechas encantadas por algum elemento da natureza, super sentidos...É uma lista extensa, mas caso você conviva com ele provavelmente ele acabará lhe contando, ele gosta muito de conversar. Apenas para que você não fique perdido, falarei rapidamente sobre os outros.

Nesse momento vocês já estavam do lado de fora da base, e Sieghardt podia ver ao fundo um grupo de tres pessoas, um homem muito forte e grande para os padrões humanos, peludo, com várias runas pelo braço e cabelos negros. De costas.
Ao lado dele também de costas, sentado, uma figura negra, de cabelos espetados trajando negro em toda peça de roupa que o nórdico podia ver.
De frente para ele, caminhando em sua direção, um jovem de curtos cabelos brancos, uma cicatriz na bochecha e trajando branco estava a cerca de 10m, enquanto os outros estavam a 30m.

-O grandalhão lá no fundo é Aros, ele é de uma espécie de gigantes, mas usa runas mágicas para manter uma estatura humana, ele é muito forte e muito resistente. O outro era Setzer, um guerreiro que usa armaduras e magias de luz em conjunto, mas ele já está dentro da base.


Angel levanta o braço direito para Kenshin enquanto diz:
-Kenshin, o que eles ainda estão fazendo ali?

John falou bem alto por mais de 3 minutos, mas Guiler o ignorou.
Aros permaneceu parado, seguindo a ordem do amigo enquanto lidava com o mal-estar de seu ferimento na cabeça.
Dentro de sua mente, Guiler viu os milhares de milhões de elfos que carregava consigo, que o olharam e esperaram por seus questionamentos.

Quando Angel fala sobre Kioro:
"Ciborgue? Um humano e ciborgue ao mesmo tempo? Deve ser uma classe especial de humanos da sua dimensão..bem..não faz diferença por agora.."

Quando Angel fala sobre elfos:
"Que estranho..a descrição bate direitinho com aquele monstro que topei uns meses atrás...Será que ele na verdade era esse tal de Guiler e me falou um nome falso? E "dificuldade em lidar com os diferentes de sua crença" , será por isso que matou todas aquelas pessoas numa sede de sangue? Se for o caso eu vou ter que conversar com Angel sobre o ocorrido...Não quero ficar no mesmo time de um lunático..."

E dando prosseguimento ao pensamento:
"BOSTA!! Se ele me reconhecer, pode ser que diga algo contra mim...Melhor me preparar..tanto pra confrontá-lo quanto para evadir daqui..Ele tem mais tempo de casa que eu..até eu conseguir me explicar..puta que pariu"

Sieg nesse momento se prepara como descrito em seu pensamento, e não pode evitar de ficar um pouco tenso com a situação enquanto caminha. E diz:
-Dá pra diferenciar bem todos eles...Tomara que me aceitem bem hahahah.

Caso Angel note Sieg tenso e diga algo, o mesmo dirá a Angel que apenas está nervoso com o encontro, meio tímido diga-se de passagem.

Durante a fala do elfo quando ele pronuncia o nome de Kioro, Kenshin para por uns 3 segundos e pensa:


"oque ce fez dessa vez pai? de qualquer forma, não seria ideial ele saber que sou fi de pai,não agora..."

Então continua a andar normalmente até que avista Angel e um grandalhão, após a fala dela, Kenshin se aproxima dela um pouco mais rápido e diz em voz baixa pelo fato de que se aquele ser for mesmo elfo ele o ouça:


-Então meu anjo, aquele cara ali próximo de Guiler e Aros no inicio achamos que era outro desafio seu mas pelo que eu entendi ele é um elfo e spark tbm ponto, a parte ruim é que parece que meu pai fez merda se é que me entende, então é melhor eu sair de perto por um tempo pra evitar desavenças e estou usando o anel para que Guiler não me encontre ou tenha contato comigo, nos sabemos como ele fica quando fala de família, se me permite, quero tomar um banho, comer e descansar um pouco.  


Kenshin fica cabisbaixo , era notável que as ações de seu pai ainda o abalavam mas ele tentava lidar ao máximo, se angel o dispençar o mesmo seguira oque dizia.

O elfo escutou todas as respostas do rapaz e quando se viu na frente de seus ancestrais disse em tom mais ríspido, porém sem faltar o respeito:


- Desculpe-me por acordar vocês novamente senhores....no nosso último encontro perguntei sobre seres que aparecerem diante de mim...aparentemente elfos...gostaria de conversar com os elfos mais antigos que me solicitaram não procurar por  pistas ou nada do tipo..por que...

Guiler estava inquieto..andando de um lado pro outro e disse agora com um certo sorriso (não de felicidade e sim de "what the fuck is happening"):


- ...engraçado como são as coisas...destino talvez?...

Pouco a pouco, tomado por sentimentos o elfo exaltava a voz:


-..um desses elfos...ou melhor...desses seres que se parecem extremamente conosco..está diante de mim...usando o meu simbolo...

- o simbolo dos sparks.. ALEGANDO SER MEU IRMÃO....E DIZENDO ALGO QUE MESMO COM TODO O CONHECIMENTO QUE POSSUO DE OUTRAS GERAÇÕES...NÃO CONSIGO ENTENDER...

O elfo recupera a compostura e diz agora em um tom normal agora pros elfos (que provavelmente já estão diante dele):


-...então...vocês....meus ancestrais mais antigos...



- ...poderiam por gentileza explicar-me...


- QUE POHA É ESSA QUE TA ACONTENCENDO???

O elfo ancestral olhou para Guiler com olhos bem abertos enquanto escutava a sua fala.
Após o fim dela, os elfos no geral estavam chocados com o modo com que Guiler havia se expressado, e mais ainda com a história que ele havia acabado de contar.
-Olhe seus modos, senhor Spark,que desrespeito aos seus ancestrais.

O ancestral ainda assim se aproximou de Guiler.
-Não, está tudo bem.
-Sua ira conosco não se justifica, jovem mestre. Mas entendo que esteja abalado. Se o que me contas realmente for verdade, deve realmente ser uma obra do destino. Neste caso não irei lhe esconder nada. Muito tempo atrás, no segundo conflito entre Lúcifer e os outros anjos ainda no começo da existência, alguns elfos entenderam que o arcanjo negro tinha razão em suas reivindicações e o serviram naquela batalha. Apesar da investida de Lúcifer ter sido bem sucedida naquela vez, nós, os elfos leais a Miguel, éramos de uma maioria esmagadora e conseguimos derrota-los.
Como punição, nos os banimos dos reinos elficos. Muitos eram contra, queriam executar todos eles, mas os anjos em sua grande benevolência nos pediram para que os poupassem. Apesar dos angelicais terem nos perdoado, os elfos daquele tempo sofriam profundamente com a vergonha daqueles de sua própria raça terem se virado contra os céus e se unido a rebelião de Lúcifer, ao ponto de alguns estarem cogitando suicídio. Por isso, o líder daquela época, decidiu que apagaria todas as memórias e traços da existência dos Magyth(PS: Como Jão nunca se decide, to estabelecendo agora que essa é a escrita/pronuncia definitiva ), esses elfos, da memória de toda a raça, incluindo dele mesmo.
O único motivo de eu saber essas informações deve-se ao fato de que esse líder, conversava comigo regularmente em busca de conselhos, e, antes de tomar essa decisão, conversou comigo por muito tempo.
O seu pai, John Spark, provavelmente era apenas um jovem nessa época. Não posso lhe dar certeza em relação a esta parte da história. Mas é possível que ele tivesse um romance com uma Magyth , e que tenha se esquecido de tudo após o líder da época ter apagado as memórias e, após isso, ele se apaixonou e se relacionou com sua mãe, sem saber de seu primogênito.

Guiler escutava a fala do seu ancestral com um pouco de felicidade, ao menos o ser diante dele não estava mentindo ou o enganando:

-....Minha ira não está com vocês e sim em toda essa situação...com todo o sofrimento do nosso povo..com tudo que aconteceu...por que esconderam isso do seu rei?
Eu sinceramente não sei o que fazer diante de tudo que aqui foi exposto...não sei se consigo perdoá-los por aliarem-se ao nosso maior inimigo, traindo aquele que nos criou...por outro, se eu não conseguir fazer isso, estamos enfrentando a extinção de nossa raça, deixando apenas esses Magyth no mundo, o que seria ainda pior...

O elfo para, respira, recobra sua compostura e diz:

-...Preciso da ajuda de vocês senhores...é uma decisão muito importante que implica diretamente em toda nossa raça e provavelmente também na alma dos senhores...
Contarei a vocês resumidamente o que o meu suposto irmão me disse.

Guiler conta para eles o que John disse no mundo real e continua:

-...A história é semelhante, mudando apenas o ponto de vista.....mas me incomoda a presença de Salazar (OFF: Quis dizer o homem cobra de hayabusa, não lembro o nome)...e mesmo ele sacrificando um braço e um olho...além de se mutilar todos os dias...

O elfo cerra os punhos e continua:

-....ele ainda matou 3 humanos...aqueles QUE JURAMOS PROTEGER....QUE INFERNO!

O elfo ancestral escutou pacientemente antes de responder.
-hmm...Essa é realmente uma questão complexa. Eu...Eu sinto que não possuo um raciocínio frio o suficiente para auxilia-lo. Eu fui um dos que pediu ao líder para que os Magyth fossem executados, e ainda desejo que tivessem sido. Para uma decisão mais racional, talvez seja melhor que converse entre os Sparks, já que são os líderes da raça por esta característica.

Caso Guiler queria conversar com os Sparks, vários deles se aproximarão, um deles, de cabelos longos que iam até as coxas, se pronunciou:
-Jovem Spark, entendo que sub estas circunstancias, talvez seja de maior proveito aceita-los.
-Discordo - disse outro Spark, de cabelos curtos e espetados - não deveríamos ir contra a decisão do líder daquela era. Eles foram banidos por serem uma vergonha para nossa raça.


-Mas hoje eles são a única coisa da nossa espécie. Ou aceitamos ou aceitamos a extinção absoluta dos elfos da existência. Podemos converte-los, jovem Spark, e tendo sucesso nisso conseguiríamos servir, guiar, proteger e orientar a humanidade com muito mais eficiência, podemos voltar a ser uma força ativa em prol da humanidade.


-COMO CONFIAR EM SERVOS DE LÚCIFER?!

-Realmente...


Do fundo da multidão, um elfo não-spark se aproximou e adentrou no diálogo.

-Senhores Sparks,perdoem a minha ousadia em adentrar em vossos assuntos complicados. Mas...Talvez, como o jovem mestre mesmo já sugeriu, talvez tudo isso tenha sido obra do destino, obra de Deus, quando este ainda possuía onipotência e onisciência. Talvez o diviníssimo soubesse na época e influenciou para que as coisas tivessem tomado esse rumo, para que parte dos elfos se salvassem em caso de algum tipo de ataque...Talvez esse reencontro seja obra de Deus, decidido por ele eras e eras atrás...Talvez devêssemos perdoa-los...Talvez devêssemos ter fé.


Os Sparks se entreolharam com certo desconforto, eram extremamente racionais, mas a fé no divino era uma rachadura inabalável na racionalidade do clã, o volta e meia criava conflitos de raciocínios quando a fé chocavase com a racionalidade.

-...Ancestral..conversarei com os sparks...mas o conhecimento e opinião de todos sempre serão bem vindos.. mas você ainda não me explicou o motivo de ter escondido tais fatos do seu rei...confio em todos vocês e sempre confiarei..mas não posso guiá-los desconhecendo de todos os fatos...mas bem..o que passou não há como mudar...mas não gostaria que tal ato se repetisse...seguirei o seu conselho e conversarei com os Sparks, mas caso alguém queira dá uma opinião valida, será bem vinda...

Guiler escuta o questionamento de todos e diz:

-...Senhores..a decisão que tomarmos aqui influenciará em toda a raça....devemos prosseguir com cautela...
Entendo e respeito o posicionamento de cada um de vocês...e todos sabem como eu e meu pai nos portamos diante de alguém que quebra as regras..diante de alguém que não tem respeito por nossos modos...por vezes perdemos a cabeça...

...Se isso é bom ou ruim..eu não sei...


...Pessoalmente, mesmo com tudo que ocorreu e mesmo sendo o meu suposto irmão, ainda não consigo perdoá-lo...ainda não consigo aceitá-lo...mas não posso deixar minha vontade sobressair sobre a existência de nossa raça...
O fato é que não temos escolha..se quisermos continuar a existir devemos aceitá-los...até porque não podemos e não devemos deixá-los sozinhos ou outra tragédia pode ocorrer...DEVEMOS GUIÁ-LOS...o exercito que enfretamos já é muito poderoso sem um clã elfico o auxiliando..

....não sei se a informação é verdadeira ou não...mas como eu disse eles foram contra Lúcifer, então estão no minimo pensando diferente do que pensaram no passado...E se isso não for o bastante a comandante do exercito divino, me pediu pessoalmente para procurar pessoas que possam nos ajudar...e isso não faz nem 10 minutos...

...talvez realmente seja obra do Altissimo...e portanto devemos aceitar...caso eles se provem infiéis estaremos proximos o suficiente para subjugá-los...sem outra chance dessa vez...isso eu deixarei claro....

..o que mais me incomoda é parte dos humanos...mas se foi tão longe a ponto de arrancar seu braço e dilacerar seu olho...ao menos o arrependimento é visivel...

...A menos que seja tudo uma ilusão...quais são exatamente as habilidades desse clã? E em relação ao que falei sobre Samael..?