[Aventura]: Os Renegados

Argon sentiu seus músculos se contraírem. Em sua frente jazia a vergonha de Saklas; o motivo pelo qual ele fora trazido de volta em meio as fezes de criaturas noturnas, e privado de desfrutar da paz em um pós-vida com Andrei. Não importava quantas vezes Argon se deparasse com criaturas divinas, demoníacas, ou com seus lacaios, ele sempre sentiria a vergonha, a ira e a humilhação.



Argon moveu seu corpo de modo que ficasse completamente de frente para o outro paladino, segurando a lâmina da arma com sua mão esquerda. Argon, com sua voz deformada e fanha, graças ao golpe em sua cabeça que o matara eras atrás, gesticulou em um tom gutural, se aproximando do paladino:
- Quando você vir seu Deus... Diga a ele que... Saklas se aproxima.



(Argon, aproveitará a situação, segurando a espada do paladino e próximo dele, para enfiar sua garra - mão direita - na altura do pescoço do paladino. Caso o mesmo se solte, Argon disparará seu gancho de carne, o trará para perto e o dará uma cabeçada com toda sua força. Caso o paladino ainda assim escape, Argon correrá em sua direção, disparando a escopeta.)

Aharys observava tudo quando de repente, o homem que acabara de chegar disparou em direção aos guerreiros e desferiu um soco numa escala que o mesmo nunca havia visto "devastando" o local.

Instantes depois, Aharys se levanta pasmo com a força física e magia poderosa presente.

" Esse é o tal demônio que procuram ??? E esse paladino... Eles estão em um nível maior do que eu possa imaginar, não devo subestima-los " (Pensou Aharys enquanto se levantava desesperadamente)


- TEM GENTE DO BEM AQUI!!! VAI LA PRA FORA PORRA!

Aharys irá se abaixar e ficará próximo à bancada ou cadeiras/mesas caídas, tentará se manter em cobertura numa distância relativamente segura até conseguir uma brecha para agir de forma inteligente ou caso tenha que desviar de escombros ou da luta que possa vir para seu lado.


Por mais que Aharys quisesse agir, ele a princípio fica ali parado de certa forma admirando o poder exibido.

"Não posso comprar briga sem saber o motivo dela"

Void se surpreende coma força de Argon, mas não fica abalado com a situação, no entanto era necessario por hora sair dali para evitar um golpe sem querer dos paladinos, então rapidamente vai na direção da mulher e a agarra pela sintura ja acolocando em seu ombro dizendo olhando pra aharis:

-O taverneiro, Rapido!
Em seguida utiliza seu proprio corpo para poder quebrar a parede para fazer uma saida rapida do local(de maneira que nao machuque a moça) e ir na direção da rua por fora da taverna

O paladino tenta retirar a espada da mão de Argon mas não consegue competir com a força do gigante.
O senhor pulou para trás e quando Argon disparou o gancho ele retaliou disparando bolas de luz pela palma da mão.
A primeira bola de luz acertou a garra em cheio e as outras pararam antes de acertar Argon e então explodiram em um brilho atordoante.
Nesse momento, Void havia acabado de sair do edifício estourando a parede com o pé e viu o brilho cobrir todo o local que ele havia fugido.
Aharys saiu alguns segundos depois, carregando o Taberneiro consigo.



Sem conseguir enxergar, Argon ouviu a voz do paladino:

-Eu não me ajoelho a nenhum Deus. Mas você se ajoelhará diante de mim.

O Paladino estava de pé sobre as costas de Argon e, segurando uma das espadas dos baderneiros, a banhou com uma luz intensa e a fincou na abertura que ele havia feito anteriormente em Argon.

O golpe entrou pelo trapézio esquerdo de Argon e chegou a ultrapassar o osso do ombro, a luz o fazia sentir uma queimação imensurável por dentro causando uma vontade incontrolável de gritar doía como nenhum golpe que ele havia recebido em vida jamais doeu.

O Paladino da um mortal para frente de Argon e, ainda de cabeça para baixo, dispara uma rajada de luz que joga o gigante contra a parede de madeira, mas não é capaz de feri-lo.
Enquanto ele se recupera, o paladino pega a sua espada original no chão e diz:

-Antes de morrer, que tal ser útil pela primeira vez nessa sua existência profana e me dizer onde está o seu chefe. O tal idoso que volta e meia aparece junto com você nas suas matanças de mulheres e crianças.


Aharys e Void notaram que as pessoas do pequeno vilarejo começaram a sair de suas casas, preocupadas com o imenso estrondo que havia ecoado por todo o local há pouco tempo.

A Clotilde chorava desesperadamente e o dono da Taberna disse, pasmo:
-Que porra que tá acontecendo?? Por que eles estão brigando?! Por que aquele esquisito do caralho resolveu fazer isso na minha taberna do nada???!!


Ele fala, olhando para Void e para Aharys:
-Vocês dois! Eu pago tudo o que eu tiver de lucro da última semana para quem matar aquele filho da puta desgraçado! Para terem rostinhos lisinhos assim por essas bandas eu tenho certeza que vocês são muito fortes! Matem esse filho da puta e vocês vão comer e beber de graça para sempre aqui!




Argon sentiu, além da dor agonizante, que teria dificuldades para movimentar o seu braço esquerdo depois daquele golpe.

Argon se levantou, com seu braço esquerdo dormente e sem movimento. Sentia o gosto de seu sangue pútrido e purulento em sua boca. Argon serrou os dente, quase a ponto de quebrá-los. Argon, então, pega a Espada Saklas. A lâmina escarlate, que portava o nome dos mais poderosos guerreiros de seu povo. Argon podia ouvir, em sua consciência, os gritos de guerra sanguinários e sem qualquer traço de misericórdia de seu povo. Aqueles que eram cantados em coliseus, em brigas clandestinas e no submundo criminal de Saklas. Nessa momento, Argon sentia-se como apenas um amontoado de carne amaldiçoada, e sentia apenas o gosto metálico de seu sangue.



Argon tremia um pouco, tanto pela raiva que o consumia, tanto pelo estado etéreo e anestesiado em ira que tomava conta de seu corpo. Argon sentia seu sangue escorrer por sua boca, juntamente com saliva e pus. Agarrando o cabo da espada, Argon liberou a poderosa e gigante lâmina escarlate que, outrora, ceifara a vida de reis, dragões e criaturas indizíveis. Argon, por fim, guturalmente, disse, em seu idioma natal, o grito de guerra que sentia em seu espírito; o grito daqueles que lutam não por glória, não por honra, mas, sim, por sobrevivência, e nada mais.
"Arma! Carne! Vida!"



(Argon contrairá seus músculos com toda sua força, e correrá na direção do oponente, aceitando receber o ataque do oponente no caminho, mas sacrificando o que for necessário para acertá-lo. Argon, quando próximo do paladino, levantará a Espada Saklas para o alto, e desferirá um ataque diagonal de cima para baixo. Caso o paladino se safe, Argon fará as seguintes ações: caso o paladino desvie e fique próximo, Argon contrairá o músculo de seu peito esquerdo, e atacará a lateral do corpo do paladino com o braço dormente, trazendo-o para próximo de si, e movendo a lâmina na direção oposta, para cortá-lo na altura do peito. Caso o paladino segure seu braço e fique parado, Argon contrairá os músculos das costas, e o puxará em sua direção, dando-lhe uma poderosa cabeçada contra o chão. Caso o paladino esquive para o lado oposto, com a mão da lâmina, Argon emendará o movimento em um giro, e acertará a cabeça do paladino com seu braço esquerdo em um movimento diagonal da direita para a esquerda, fazendo-o cair, e dará mais um giro, e o cortará ao meio. caso o paladino se esquive para trás, Argon jogará seu corpo contra o dele, sacando a escopeta e disparando os dois tiros em seu corpo, fazendo pressão com o corpo em cima dele. Caso o paladino pule por cima de Argon, ele deixará a espada cravada no chão, e girará seu corpo, contraindo os músculos e levantando o braço esquerdo para bloqueá-lo, ou, caso seja muito alto, usará o gancho de carne para puxá-lo contra sua cabeça, fazendo-o colidir contra a armadura fortemente. Caso o braço resolva, Argon pisará em sua cabeça e, caso ele tente desviar, Argon disparará com o gancho de carne contra sua cabeça. Caso o Paladino tente passar por baixo das pernas de Argon, ele virará seu corpo rapidamente, aproveitando o impacto da lâmina contra o chão, e fará um efeito de pêndulo para o lado oposto, onde o paladino parará.)

Ao sair e soltar o dono da taverna Aharys se questionou por não ter tomado atitude, afinal foi para isso que ele treinou durante sua vida inteira, para lutar, buscar, enfrentar o que for para entender o que houve no passado e buscar uma vida sem guerra no futuro.

Ao ver o povo saindo de suas casas e escutar o dono da taverna Aharys responde enquanto conjura sua lança, passando confiança para ele. 

- Alguma atitude nós iremos tomar. Isso eu te garanto.

Aharys se direciona a Void, chegando próximo a ele.

- Pela abertura na parede, com certeza você tem condições de lutar, algo me diz que você é forte o suficiente, mas se for para comprar briga, não existe lado certo nem errado temos quer parar os dois, todos lá dentro devem conseguir se defender eu acho. e então... (perguntou Aharys agora em tom mediano) OQUE ME DIZ ? 


" Não cheguei até aqui para dar para trás ou me acuar perante seres tão poderosos eles tem meu respeito e admiração, mas lutam em vão... talvez por crença ou mal entendido, talvez aquele seja o monstro, mas se for, onde está o velho que o acompanha ? "


- Eu pego o paladino, e você o grandalhão. Beleza ? ( Perguntou olhando para Void)

Vendo a comossão dos demais Void pensa

"em outrora eu estaria lutando bravamente contra os demais, mas nesse momento qualquer deslize eu simplismente serei desintegrado"

Então prossegue dizendo ao taverneiro e a aharis:

-A julgar a forma como estão lutando eu nao sou pareio para nenhum dos dois lados

Void então começa a procurar um ponto alto suficiente e de preferencia bem  distante, onde possa  ter uma otima visão dos demais e não seja visto, e assim saira em disparada para o local

Void rapidamente notou que, a construção mais alta da cidade era a Taberna devido aos andares dedicados a hospedaria e que, por se tratar de área próximo ao deserto, não havia nenhuma árvore grande. Os únicos pontos altos seriam as dunas de areia na direção do deserto, o que estaria nos limites de uma visão de boa qualidade em questão de distância.

Percebendo o silêncio de Argon o paladino entendeu que não seria respondido. Quando o guerreiro de Saklas brandiu sua lâmina escarlate, o paladino se pôs de guarda com o longo sabre a frente do corpo.
-Entendo. Imagino que você seja incapaz de entregar o seu mestre, deve haver algum tipo de magia que o proíba.
Olhando para cima para poder olhar na direção do rosto do gigante, o paladino continuou:
-Imagino que também não vá falar nada sobre como nós encontrou, né?

Argon já havia começado a correr em sua direção, o paladino se manteve firme em sua postura enquanto seu corpo começava a brilhar e ele pensava:
"Não posso me segurar"
Uma luz branca começa a ser emitida do olho esquerdo do homem, assim como todos os pelos de seu corpo parecem brilhar com a mesma luz que agora parecia vir de dentro de seu corpo. A lâmina da espada emitia ondas de luz de forma descompensada.
Ainda antes de Argon se aproximar, ele desferiu um corte de luz a distância.

O golpe atravessou a carapuça e a pele de Argon, causando novamente uma dor absurda que ele jamais havia sentido até esta batalha. Ainda assim o guerreiro de Askla avançou, ergueu sua espada e desferiu o golpe
O paladino pulou e dobrou as pernas, desviando-se do golpe da espada que acertou o chão e destruiu completamente o piso de madeira da Taberna.
Com o inimigo ainda próximo, Argon tentou acerta-lo com o braço mas a diferença de velocidade entre os dois era gritante. O paladino desviou se abaixando da pegada e deu um pulo alto o suficiente para se aproximar do teto do primeiro andar.
Preparado para essa possível ação do inimigo, Argon rapidamente largou a espada, pegou a escopeta e disparou o seu gancho.

O gancho prendeu em cheio no colarinho da armadura do paladino, que percebendo que havia sido preso, tenta escapar emanando luz pelos pés e se propulsando para trás.
Apesar da resistência, Argon foi capaz de puxar o homem e acerta-lo com sua cabeçada.


No fim a aparente tentativa de escapar do paladino serviu para diminuir a força do impacto, mas mesmo assim o maxilar dele foi totalmente destroçado e parte do crânio afundou para dentro da caixa craniana.
Elbaff se levantou, segurando a cabeça com dor:
-Que porra ta acontecendo aqui...

Nabi olhava para tudo com um sorriso no rosto, e então pareceu dizer especificamente para Argon:
-A abstração costuma estar um andar acima de você.

O taberneiro ainda gritava, desesperado:
-MATEM ESSE DESGRAÇADO! MATEM-NO! EU PAGO!


Clotilde correu para longe do local gritando por socorro. Alguns cidadãos agora se aproximavam curiosos e temerosos com o que acontecia ali.

Argon, ofegante, deixou o corpo cair de joelhos à sua frente. Então, enfiou sua mão  na cavidade, liberando a garra para dilacerar o resto  de carne que resistia com mais facilidade. Argon pegou o coração do paladino, e o arrancou pelo mesmo buraco em que enfiara a mão. Argon fita o órgão por um tempo e, em seguida, o esmaga fechando a mão. Argon toma um breve fôlego, se acalmando e, em seguida, desprende sua espada do chão, a retrai, guarda sua escopeta e caminha até o balcão. Argon joga sua bolsa de moedas em cima do balcão, e se vira para Nabi. Argon tira uma moeda da bolsa, e a joga com o polegar na direção de Nabi. Argon, então, despeja as poucas moedas restantes no balcão. Argon se vira, pega alguns restos de alimento que caíram no chão durante o combate, e os coloca na bolsa.

Argon sai da Taverna sem olhar para trás. Argon conseguira comida. Mais uma batalha vencida. Mais um pouco de sua alma se tornara aço. Um aço mais negro que as noites silenciosas de Saklas, e mais rígido que as lâminas de mil guerreiros Saklas. Aos poucos, Saklas, Andrei e os fins de tarde chuvosos e amenos tornavam-se mais distantes, dando lugar à apenas uma coisa: à chacina, as tripas à guerra.



Argon tinha comida. Agora podia se preparar para recuperar seu último artefato e, consequentemente, sua última memória de seu povo, e de seu amado Andrei.

Aharys se aproximava da taverna quando ouviu mais estrondos, vozes e atritos da batalha, logo apressou o passo e foi até a abertura na parede.



Ao chegar na abertura, viu que o guerreiro que outrora lutara estava no chão, morto com um buraco no peito e que o outro estava de costas se preparando para sair dali.

" Não comprar brigar é a puta que pariu, matou um cara de bem a troco de nada. Que se foda"

(Aharys irá manipular o gelo da sua lança e criar um segunda ponta na lâmina da lança para melhorar o poder de penetração e impacto logo após isso irá arremessa-la na direção das costas de Argon de modo que ela atravesse ou fique estocada no tórax dele)





(Após o arremesso Aharys irá conjurar sua Katana e seu selo "Denki" em sua mão direita, utilizará o elemento do Ar para influenciar em sua movimentação e ataque enquanto concentrará o fogo na sua espada.)


(Aharys vai desferir um dash se impulsionando com Ar na direção de Argon e irá fintar um ataque fingindo um corte horizontal da esquerda para direita na altura do quadriceps, ao iniciar o movimento do corte mudará a trajetória do seu corte partindo para um corte de cima para baixo, descendo da direita para esquerda (diagonal), na altura do quadriceps tentando corta uma das pernas no do inimigo.



( Caso o primeiro ataque da lança seja defendido ou haja esquiva o mesmo seguirá para seu segundo ataque, visando abandonar sua posição e se esquivar caso necessário.)

( Se o primeiro ataque for bem sucedido e a lâmina ficar presa no inimigo, enquanto se aproxima com seu dash Aharys irá manipular o gelo para que o mesmo se expanda de dentro para fora criando espinhos com tamanho suficiente para ferir, mas que não sejam ameaça ao próprio Aharys)

( Se a lâmina atravessar o inimigo, durante sua aproximação aharys irá desmaterializa-la e seguir com o ataque)

( Se o segundo ataque for bem sucedido,  durante a execução do corte, utilizando seu selo Aharys irá deferir uma descarga elétrica de 5.000 amperes e irá se afastar do inimigo para evitar contra-ataques)

Toda aquela situação só deixava Void mais irritado, tudo estava nos conformes , o mesmo ja estava tudo preparado ate aquele demonio aparecer e acabar com tudo,mesmo aqueles paladinos não seguindo nenhum vies religioso não aparentavam serem pessoas ruins ate então , oque o lembra de um antigo amigo, e mais do que nunca era dificil arancar suas raizes de si mesmo.


"Essa é  a ultima vez "Kenshin"..."

Rapidamente "Kenshin" percebe que Aharis esta indo na direção do buraco, e ja imaginandoq ue ele nao seja forte suficiente para tal batalha, julgando que aquele ser fosse tão forte quando Aros ele tambem deva ter a resistencia para efetuar tais golpes, com isso rapidamente puxa aharis com sua dominação de metal de volta para proximo dele (ou apenas o parando) dizendo:


-Não o subestime!

Em seguida focando seus sentidos em argon , uma vez que ja sabia seu cheiro e por ouvir muito bem seu pisar, o mais rapido possivel pegando em sua bolsa a sniper enquanto corre na direção em relação a taverna de modo que possa ver a frente da mesma e suas laterais em uma distancia consideravel para se reposicionar considerando a movimentação dele, a principio o aguarda passar pela porta mirando na direção de onde seria a cabeça do demonio, "Kenshin" assim que argon sair vai efetuar dois tiros um em cada olho do Demonio para tentar
finalizalo o mais rapido possivel



Toda movimentação de kenshin foi efetuada com sua velocidade maxima

Após Argon arrancar e esmagar o coração do velho paladino, o órgão se desmancha em luz em sua mão robusta. Aharys sente seu corpo sendo puxado para a direção de Void e logo estava bem próximo dele.
Seguindo as luzes, ele notou que elas iam em direção ao corpo do paladino.
Uma rajada de luz poderosa subiu do corpo do guerreiro que ainda brilhava pelos olhos, cabelos pelo rombo em seu crânio/maxilar.
A rajada estourou ainda mais o teto do edifício e expeliu Argon na direção dos baderneiros, mas foi parado por Nabi, que teve força o suficiente para segurar todo o peso do guerreiro gigante e imediatamente o largou.

Argon ficou 'duro' e caiu de pé como se nunca tivesse saído do chão.

Percebendo que aquilo que acontecia ali estava muito além de seu alcance, Elbaf olha com expressão séria para Nabi e grita:
-VAMOS EMBORA, NABI, QUEBRA A PAREDE E CARREGA O ROBERTO PRA FORA!

Enquanto isso, vocês podiam ver a silhueta do corpo do paladino se erguendo dentro do gêiser de luz.


A luz subia até os céus e poderia ser vista a quilômetros dali. Até que repentinamente toda a luz se condensou no corpo do paladino, o rosto absolutamente deformado rapidamente começou a emanar muita luz e da luz ele começou a ser reconstruído.

Ao primeiro sinal de movimento de Argon o paladino dará um soco no ar com a mão esquerda, emanando uma rajada direta de luz que o empurrará até a parede


Nabi já havia feito uma passagem através da janela e saiu apressado do local, e Elbaff deu uma boa olhada para tudo o que acontecia ali antes de correr atrás do irmão.

O paladino manteve a rajada de luz pressionando Argon contra a parede, mas o golpe não era capaz de atravessar a armadura do gigante guerreiro Saklas e acabou apenas dificultando movimentações.
Caso Void tenha ido para a posição descrita no post anterior, ou olhado para dentro da Taberna, ele verá e reconhecerá que o paladino está utilizando a mesma forma que ele presenciou Setzer utilizar várias vezes durante o tempo em que eles treinaram juntos sob a tutela de Angel, a forma Tenshin devido aos pelos brilhando em branco e a luz emanando de dentro pra fora. E, ele sabia que Setzer ao entrar naquela forma, que imitava a forma como os anjos batalham, se regenerava de qualquer tipo de golpe físico e perdia restrições da utilização de magias de luz, ao custo de após o fim da transformação ficar incapacitado de utilizar qualquer tipo de magia por um dia.
Void tinha conhecimento que aquela técnica não era exclusiva de Setzer, apesar de só te-la presenciado ao vivo através do antigo companheiro e também do pouco que viu vindo da própria Angel.


O paladino diz, firmando a pegada da espada em sua mão livre:

-Você é bem resistente, demônio, extremamente perigoso. Eu não posso deixa-lo vivo.

- E você não pode me matar.
O paladino franziu o rosto, parou de emanar a rajada de luz, e segurou a espada com as duas mãos.
Parecia estar se preparando para lançar algum ataque devastador.

Argon, por de baixo de sua carapaça encouraçada, sorri, com sangue escorrendo por entre os dentes.



(Argon disparará o gancho de carne com o braço esquerdo, de forma rápida e, consequentemente, errônea. Caso o gancho acerte, Argon puxará o paladino em sua direção. Caso erre, Argon deixará o gancho prender-se na parede atrás do paladino. Argon, então, puxará a parede com o gancho de carne, arrancando-a do lugar, e vindo na direção dele e do paladino. Argon se jogará contra o paladino e a parede, liberando sua garra, e golpeando a barriga do paladino. Fazendo o movimento de derrubá-lo, golpeando repetidas e violentas vezes seu abdômen.
Caso o movimento dê errado, Argon aproveitará alguma abertura na parede atrás de si, para se esquivar do ataque e assumir uma posição mais vantajosa.)

Assim que Kenshin tem uma boa visão do paladino pensa

"inferno não tenho muito tempo!"
Kenshin ainda focado em Argon sabendoq ue o mesmo esta lá mas nao conseguindo o rastrear, friamente espera a movimentação do paladino e julgando a direção do ataque do mesmo fará um desparo na mesma direção do ataque na região onde seria o peito de argon, Caso o gancho de argon seja mais rapido que o ataque do paladino Kenshin não efetuará o desparo sem ter certeza que nao acertaria o paladino

- Pode deixar não vou subestimar, a julgar pela luz a luta ainda não acabou, o paladino deve aceitar apoio.(Respondeu Aharys à Void antes dele sair correndo)

Aharys  adentrou a taverna e quando confirmou o que disse à Void e viu o paladino de pé, entendeu o quão forte ele era.

" O quão forte um homem tem que ser para se levantar com um buraco no peito... Ele tem meu respeito e admiração "

(Aharys irá terminar de entrar no local e efetuará seu ataque do post anterior, no entanto após o arremesso da Lança o mesmo não irá desfazer dela, após o arremesso Aharys irá terminar de se aproximar do paladino e irá conjurar sua Katana, logo após a conjuração começará à carregar um ataque com sua Katana imbuída do elemento Ar. OFF: Charger. )


Enquanto começava a carregar seu ataque em posição de batalha Aharys dirige a fala ao paladino.


- Toda ajuda é bem vinda meu caro amigo ?

Kenshin percebeu que seria impossível saber onde estaria Argon pelo ataque do paladino, uma vez que não seria possível julgar lateralmente e profundamente a posição dele.
Argon se preparava para atirar na direção do paladino quando viu Aharys adentrando pelo buraco na parede.


Post rápido para Argon.

(Argon, notando a intromissão de terceiros que, aparentemente, não têm nenhuma ligação direta com o paladino, atirará o gancho nas tábuas do teto, e derrubará a taverna inteira, contraindo os músculos da coxa para permanecer de pé e aguentar o impacto. Caso alguém tente impedí-lo, ele disparará com sua escopeta para ganhar espaço e fazer a ação)

Argon disparou o gancho na viga do teto ao mesmo tempo que Aharys jogava a lança no seu tórax (Sendo gente boa, já que o player reutilizou uma ação de quando o Aharys mirou nas COSTAS do Argon por preguiça de descrever ação)
 A lança cravou na armadura do guerreiro de Saklas mas não teve força para penetrar a sua pele após isso.

Vendo a ação de Argon, o Paladino entendeu o que aconteceria e enquanto Aharys se aproximava ele invocou uma espécie de círculo mágico no ar que expeliu Aharys para fora do recinto pelo mesmo buraco que ele entrou

Mesmo de longe, Void reconheceu as plataformas que Setzer utilizava.
Ao mesmo tempo o gigante de saklas puxou o teto e tudo desabou sobre ele e o paladino.


Argon saiu ileso, porém agora estava soterrado por cerca de 5metros de escombros do andar de cima.

A população da cidade fez um som de surpresa, algumas mulheres gritavam de horror e crianças começaram a chorar. Ninguém parecia entender o que estava acontecendo.

Void viu bem longe à sua frente um pequeno brilho esquisito no céu.

Argon alcança sua Lâmina Saklas, e começa a fatiar os escombros na direção de onde, teoricamente, é a saída. Ao sair, permanecerá com a lâmina ativa.

Aharys saiu da taverna e procurou por sinal de Void além de enxergar o ataque suicida com repudio

"Não esperava menos de um cara tão impulsivo e repugnante"
 

Aharys desmaterializa sua lança e a conjura novamente em sua mão e começa a carregar um ataque (arremesso) enquanto espera por movimento do inimigo.


" a julgar pela insanidade, talvez ele aguente as consequências desse ataque suicida e esteja vivo. "

Ao ver as plataformas Kenshin se indaga

"será que o setzer? ne possivel..."

Kensin rapidamente olha para a luz com a mira de sua sniper para tentar identificar oque era, e identificando ou não guardara sua sniper enquanto efetua sua ação secundaria

"Ele nao vai morrer com isso."

Enquanto olhava pra luz kenshin utiliza o metal de sua mascara para fazer uma senbon e controlaria ela para o local mais proximo de onde estaria Argon, assim que estiver visivel o mesmo, kenshin utilizara sua dominação para passar a munição em uma das feridas de argon o mais rapido possivel e a trará de volta para si, lambendo assim o sangue de Argon.




"Terei uma vantagem muito melhor assim, essa arma é muito chamativa"

Então surge uma duvida a Kenshin, que agora esta agachado no deserto carregando um charge com as pernas


-Cade o inseto?

Vendo todo o seu trabalho de anos de esforço ser completamente destruído em sua frente, o dono da antiga taberna urrou de ódio
-NÃÃÃOOO!!! DESGRAÇAADDOO FILHO DA PUUTAAAAAAAAAAA!!!

Ele começou a socar o chão
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!
Ainda frustrado, lágrimas começaram a escorrer de seu rosto.
Algumas pessoas se aproximaram mais e puxaram ele para longe da taberna, com medo de que mais coisas ruins aconteçam, já que viam Aharys preparando algo.
Ao olhar para a fonte de luz com a lupa da mira somado a sua visão aguçada de vampiro, Void pôde reconhecer que se tratava do jovem paladino que havia sido acertado mais cedo, ele estava sem a parte de cima da armadura e se locomovendo na direção de vocês há quilômetros de distância utilizando das plataformas e em uma velocidade que para Void era lenta, ele brilhava em branco mas não era da mesma forma que o Tenshin, e sim semelhante a forma de quando os paladinos se curavam manualmente.


Argon abriu o caminho sem dificuldades e não notou quando Void passou o pedaço de metal em um dos seus ferimentos, e ao lambe-lo Void descobriu sobre a história de Argon e suas capacidades.
 Void soube também que, ao menos do ponto de vista de Argon, ele não poderia ser o tal "humanóide besouro acompanhado de um velho" pois ele não ia atrás de pessoas que não fossem anjos, demônios ou religiosos, além de que ele não andava acompanhado de nenhum velho, e entendeu que atacou os paladinos unicamente por serem paladinos.
 Sendo assim, não há real motivo para que os paladinos enfrentem Argon, assim como, por ter ouvido que os paladinos não seguem nenhum Deus, Void também sabe que não há motivo para Argon enfrentar os paladinos. 

Void e Aharys estão preparando charges. Caso deseje, Void pode controlar com 100% de eficácia o sangue no corpo de Argon por um turno, depois disso a cada turno Argon vai jogar um d10 para tentar se soltar na base da força bruta.

Aharys obersevava tudo e sentiu a tristeza do dono da taverna mas não perdeu o foco dali, continuo a carregar seu ataque sempre atento a sua volta.

" Onde aquele cara se meteu ?" Pensou Aharys enquanto procurava Void.

(0:28)
Kenshin após beber o sangue de Argon e ver sua historia , não consegue entender o porquê do ódio do mesmo para com anjos, demônios, Deus ,Lucifer (e demais descritas na ficha dele).


Para Kenshin era muito mais um fracasso multou de seu próprio povo, que talvez por confiarem demais em Saklas, pois foram exterminados por traição política, fome, doenças e negligencia oque para Kenshin é seria mais por uma má gestão ou o povo que se acovardou e não foi a luta pelos seus direitos, nada que o Exercito divino ou o Exercito de lucifer tenha há ver ,talvez ferindo assim o Ego dos demais por se alto considerarem guerreiros de alto valor e nem se quer foram convocados para tal batalha, o que para Kenshin é mais medíocre ainda por se tratar de um ex agente do exército divino e antes disso, militar em seu mundo por mérito próprio, conclui que argon estava apenas procurando alguém a quem culpar.

Kenshin então olha para argon com desprezo pelos feitos do mesmo e diz em alto e bom tom para que o mesmo possa ouvir e de maneira séria:

-O problema sempre foi Saklas, e não Deus ou Lúcifer!


-Seu orgulho este ferido Argon..., mas afinal você nem foi para a batalha.


-Isso fere nosso ego né?!


-Mas graças a mim terá uma previa do que te aguarda caso realmente queira continuar com esse desejo ridículo de ocupar esse vazio com batalhas desnecessárias apenas causando dor e sofrimento culpando quem não tem nada haver!

-Diferente de mim ninguém terá piedade de você, e olha que estou de frente pra você.

Kenshin durante suas falas avalia a postura de Argon e na durante a primeira fala já saca novamente sua sniper rapidamente apontada na direção de argon esperando que o mesmo venha em sua direção, Kenshin já entendia sobre a força, velocidade, armas, e mecanismos do mesmo.

Kenshin manterá sempre uma distância de Argon ficando assim impossível do mesmo ataca-lo visto sua velocidade e distancia do seu gancho e para cada passo de argon Kenshin efetuará um disparo nele focando em suas juntas para apenas inutilizar o mesmo sem mata-lo

Caso os paladinos tentem atacar Argon Kenshin dirá:

-Me deixem pôr um fim isso!

Continuando assim o post.

Argon vira a cabeça firmemente na direção do estranho, primeiramente por ouvir o nome de Saklas ser invocado em vão, segurando firmemente sua Lâmina Saklas. Mas, conforme ouviu as conjecturas infundadas, percebeu que se tratava apenas de mais um curioso qualquer. Argon percebeu, também, a chamativa arma que o mesmo portava. Pensamentos perversos passaram brevemente por sua mente, mas logo se esvaíram. Não é o que Andrei queria. Quando Argon compreendeu que o estranho não era uma ameaça, começou a andar e ir embora, sem olhar para trás, retraindo sua lâmina, e largando sua bolsa de moedas no chão. Nenhum desses homens estranhos de uma nova era estiveram lá. Nenhum deles comeram e beberam sob grandes e gloriosos estandartes honrados, se deleitaram com a carne e sua luxúria ao som da garoa soturna de Saklas. Nenhum deles sentiu a ira divina e infernal em sua alma. Nenhum deles carrega o amargo gosto do aço frio que, outrora, ceifou sua primeira vida. E, consequentemente, o condenou a uma nova vida; um pós vida ainda mais amargo, onde a carnificina é a única resposta. Argon percebera que, em sua nova vida, não há espaço para a glória. Os homens desta era sombria se importam apenas com uma coisa: chacina. Assim como Deus, Lucifer e os exércitos de ambos. Pois que assim seja. Argon traria isso à eles.



Argon sabia que o perigo ainda não havia terminado. Mas não havia mais motivo para lutar. Por hora. Se algum deles ainda desejasse tê-lo como troféu, entretanto, eram livres para tentar.