[Aventura]: Os Renegados

Vinccheta olhou para os olhos de Bernstein, surpresa. 

Então olhou para o chão, emburrada.
-Não acredito que o senhor ta achando que eu faria alguma coisa contra o senhor, Mister B...

Não havia medo ou nervosismo em Vinccheta, ela estava surpresa e triste.

-O senhor é praticamente meu pai...

Ela olha pro chão novamente e diz, desanimada:


-Tem uma garota lá na primeira plataforma, funcionária nossa...Sua. Eu tô de olho nela tem um tempo e hoje eu chamei ela pra sair, eu tava pensando sobre isso. Me desculpe por te trazer dúvidas a meu respeito. Eu morreria por você.

Não havia medo em Vinccheta e Ela falava a verdade.

Crimson, ao ouvir a fala de V sobre a paternalidade, sente um aperto em seu peito. Por um momento, as tripas de seu pai sendo espalhadas pelo jardim ao som dos gritos de sua mãe e de sua irmã inundaram sua mente. Ao final da fala de V, Crimson coloca a lâmina em baixo de seu queixo, e levanta seu rosto.

- Não saia daqui.
Crimson irá sair, e ir até sua adega, e escolherá o melhor vinho que tiver. Então ele voltará e entregará a garrafa de vinho para V, dizendo:
- (Sorrindo) Conheço um bom lugar, que receberá vocês duas muito bem. Vou pedir para a Matilda reservar para vocês. Vai te fazer bem sair daquele esgoto vez ou outra.

Crimson dará a mão para ajudar V a se levantar.

"Todos aqui são prisioneiros assim como roberto, o tempo esta acabando, preciso encontrar saelena e o velho"


Void Sai em disparada para encontrar saelena desviando da parede e passando pelos dois que estava brigando a uma distancia segura desviando caso seja atacado de surpresa.

Quando estiver passando pelos inimigos, ainda com os pregos na mão void usa sua dominação para acertar dentro do ouvido do inimigo que ja estava cego para incapacita-lo mais ainda(Caso não esteja com os pregos fara uma agulha suficiente para atravessar o outro ouvido.


E segue correndo na intenção de encontrar saelena ou aharys

*Caso seja necessario para não bater nas curvas o mesmo se transformará em nevoa ou em morcego, oque for mais viavel.

Por mais que a dor viesse, Raziel se divertia com a batalha, e vendo o brilho do inimigo intensificar entendeu para que e porque estava preso ali.

Diante da força exacerbada do inimigo, o Valentinne se surpreendeu mas aproveitou da posição que estava para desferir cabeçadas no inimigo com intenção de interferir na postura deste para fazê-lo cair (se necessário farar algo no momento para que este tropece) no momento da queda ou se sentir um fraquejo devido as cabeçadas, aproveitará para se libertar.

Caso as cabeçadas não surgirem o efeito esperado, após 1 ou 2, Raziel abocanhará o trapezio devolvendo a ferida que este ocasionou e cuspirá, e na sequência aproveitará do formato que deixou a cabeça do inimigo no movimento anterior (circulando dando soco) para abocanhar parte do rosto/cranio inimigo com intenção de pegr parte do cerebro.

Caso precise de mais força ou melhor jeito pra desferir as cabeçadas colocará suas pernas no inimigo utilizando-o de base (se necessário pra fazer a movimentação das pernas usará do proprio solo para fazer uma base para seu movimento)

Vinchetta sorriu, ainda visivelmente abalada por ter sido tido como traidora, porém genuinamente feliz com o modo como Bernstein a tratou.
Ela pegou a garrafa, segurou a mão de Bernstein e se levantou dizendo:


-Caramba, valeu Mister B, o senhor é do caralho mesmo, muito obrigada.

Ela soltou a mão de Bernstein, colocou em um dos bolsos da calça e tirou um frasco com um líquido púrpura.
-Aqui a amostra, Mister B. Eles chamam de roxinha. Dizem que a onda é pesadíssima, mas eu não cheguei a experimentar.

Void passou em velocidade exorbitante por Raziel e o inimigo, que começou a cambalear imediatamente após isso. A primeira cabeçada de Raziel jogou o inimigo no chão que parecia estar em imensa agonia.
Em meio a grunhidos de dor e agonia, ele tossia alto e se debatia. Sangue saia pelo seu nariz, ouvidos e olhos.

Poucos instantes após adentrar o caminho a sua direita (e a esquerda de quem chegasse pelo corredor que desce até o subterrâneo) Void encontrou mais uma bifurcação.

Após um tempo estudando a runa, Aharys entendeu a serventia, parecia ser algo relacionado a uma armadilha gélida, provavelmente fará surgir espinhos de gelo quando ativada (por toque).

Aproveitando do momento de aparente fraqueza do demônio, Raziel devolve o ferimento que lhe foi causado, mordendo, arrancado e consumindo o mesmo trapezio do demônio, tenta soltar-se na sequência, já levantando e pisoteando a cabeça do inimigo até virar um poço de sangue enquanto gargalhava animado.

Void Observa o local rapidamente para ver se tem algum rastro de passagem julgando que Saelena foi correndo e provavelmente tenha feito alguma deformação no chão, ou algum rastro de poeira ou algo do tipo

Caso encontre algum rastro, Seguira na direção do mesmo.

Caso void não encontre nada plausivel para uma dedução o mesmo olha pros dois ambientes e tenta sentir de qual dos dois aparenta ter mais metais e segue na direção dele.

- E nem deve.

Crimson segura o pulso de V e faz um leve corte na palma de sua mão. Com o sangue que sair, ele o manipulará e criará uma bola de sangue de, aproximadamente, 30 cm de diâmetro. Ele, então, despejará a droga na esfera e fará com que o sangue absorva a droga, para poder entender os seus efeitos.

- (Enquanto espera a droga fazer efeito) E quem é essa garota? Onde você a conheceu? E, quando terminarmos, você vai me levar para o abrigo, entendeu?

Com o inimigo caído no chão sem controle do próprio corpo, Raziel se abaixa e arranca um pedaço do trapézio de seu inimigo, que não consegue reagir.
Raziel desfigurou completamente a cabeça do inimigo com os pisões que deu, até estoura-la completamente.
O corpo dele parou de se debater e a luz que percorria em seu corpo apagou.

Raziel sentiu um pouco de sua energia mágica recuperando por se alimentar após tanto tempo e percebeu que estava com muita fome.

Void não achou nenhum rastro e nem sentiu que nenhum lado parecia ter mais metal do que o outro dentro do alcance do seu poder.

Aharys ficou 30 segundos absolutamente imóvel e sem estudar a runa.

Vinccheta não resiste e nem faz nenhum comentário quanto ao corte e a retirada de sangue. Quando Bernstein parou de mexer com o sangue o corte já havia se regenerado.
Em resposta a fala dele, ela diz:
-O nome dela é Nikka. Cabelo grande com tranças que vão até a cintura, pele escura. Eu já a tinha visto algumas vezes, ela é uma dos seguranças das movimentações internas de nossas cargas das plataformas pra cidade e da cidade pra fora.

Ela coloca o vinho sobre a mesa do escritório e encosta o corpo no local enquanto diz:
-Sempre achei ela muito gata e aproveitei que estava pegando informações de todo mundo depois desses ataques pra tentar alguma coisa e...parece que deu certo.


Bernstein misturou o sangue com a droga. O sangue ganhou uma cor roxeada, mas Bernstein não faz ideia do que isso pode significar.

Crimson explode a bolha de sangue.

- Entendi. Me arranje mais disso. Mas agora, vamos até o abrigo, com discrição.

Crimson pegará o seu robe cerimonial usada geralmente nas Termas de Morrigan, e o vestirá.

Diferente da runa anterior, está por sua vez, não anulava magia, aparentemente. Sendo assim, sabendo de sua serventia Aharys desistiu de tentar aprender aquela arte, naquele momento.


" Aprender uma armadilha, não vai servir para o que eu pensei, por hora vou parar e tentar achar Saelena (...) Neste inferno de lugar. "


Levantou-se (caso estivesse agachado) e tentou desfazer aquela
runa, utilizando magia de ar, para borrar o desenho caso possível.



* Se não conseguir utilizará manipulação da terra para retirar o pedaço do chão que contenha a runa e destruirá o mesmo em pedacinhos, desfazendo assim a armadilha.


( Parte do Gif onde Kora destrói as pedras )

Após sua primeira ação, Aharys seguirá o mesmo corredor caso não seja interrompido por algo.


" Cadê você, Saelena!? "

Void entao segue o caminho da esquerda mantendo sua movimentação anterior pra nao ser surpreendido ou bater na parede.

Raziel percebendo a fome que estava se alimenta do inimigo derrotado, para recuperar mais um pouco de sua energia (até ele enjoar do gosto e nao querer comer mais e não até recuperar 100% da magia) (caso ele sinta-se enojado por estar se alimento do inimigo não o fará)

Ocorrendo ou não a ação, ele sairá em busca de comida e daquele que o aprisionou (Elbaf/Mago) utilizando de seus sentidos para discernir a melhor localização a seguir, caso não consiga discernir nada através dos sentidos seguirá o rastro do vampiro e/ou do guerreiro que antes avistara imaginando que estes conheçam mais do lugar que ele.

* Raziel fará tocha se necessário transmutando parte da primeira parede que achar e com o excesso fará oleo e algo para acender a tocha (Acendedor eletrico/fosforo/pederneira) e se ainda assim sobrar transmutará também o restante de sua roupa padrão., e se ainda assim sobrar, deixará o excesso jogado no chão mesmo.

* Se conseguir achar um pedaço adequado que não sobre excesso para o restante fará apenas a tocha para economizar energia.

Aharys não consegue desmanchar com o ar, mas não tem problemas em destruir a runa através do controle da rocha que ela foi feita.
Void rapidamente chega ao local em que Aharys está, e o vê de pé, com pedaços de pedra caindo do ar.

Raziel começa a se alimentar do inimigo, o gosto dele era horrível, mas nada pior do que várias das coisas coisas que ele já havia consumido no inferno. Mas bastou apenas mais 4 mordidas abrangentes para saciar sua fome e ele sentiu sua energia mágica se recuperando mais rapidamente. Ele transmutou uma rocha que soltou quando havia quebrado a parede, e, com ela conseguiu transformar a tocha e suas roupas.
Não havia nenhuma pista física de para onde os dois homens que ele havia topado haviam ido. Raziel ouve o som de passos vindo do final do corredor que dá para a sala onde ele está.

Vinccheta concordou com a cabeça e disse para Bernstein:
-Leva a máscara, Mister B, pq é na quinta plataforma e o ar lá já começa a ficar zoado.

Próximo a mansão de Bernstein havia um poço velho tampado por uma tampa de aço extremamente pesada. Vinccheta a abriu e vocês desceram por uma escada em espiral. Lá dentro vocês caminharam no escuro por um túnel que saia no abismo de Leomor, mas ainda não nas plataformas.
Sob rochas protuberantes na parede do abismo, uma ponte rústica de madeira se escondia, ao final da escadaria, mais um túnel adentrando a parede do abismo. O túnel invade um dos canos de aço que eram utilizados para o transporte de minérios, mas este não era mais utilizado de forma alguma. Da final do cano até o chão da primeira plataforma era uma altura de 5 metros, Vinccheta pulou tranquilamente e esperou por Bernstein lá embaixo. Já na primeira plataforma, eles se dirigiram até a casa de Vinccheta.
A casa de Vinccheta era, para os padrões das plataformas, uma casa extremamente luxuosa, basicamente uma casa do alto leomor ali nas plataformas. O interior da residência, no entanto, era uma bagunça caótica, não havia nenhum pingo de organização.
Nos fundos da casa, um elevador "analógico" disfarçado de tubulação  cortava todas as plataformas. Cabiam cerca de 5 pessoas, ela adentrou e aguardou por Bernstein.
Assim que ele entrou, ela ativou o mecanismo e o elevador começou a descer.
As plataformas fediam e, a medida que o elevador descia tudo piorava. Do 3 adiante uma pessoa não acostumada já começa a sentir ardor de leve. No quinto nível o ar é capaz de ferir as narinas e gargantas das pessoas desacostumadas, e envenena a população para o resto da vida com a toxidade.
Ao chegarem no quinto andar, Vinccheta colocou a máscara.

Ela diz, apontando para uma grande casa de madeira a cerca de 300m a diagonal direita de vocês:
-Ali, Mister B, vambora.

Ao se aproximar da casa, ainda a cerca de 10m, Bernstein pode ouvir sons de pessoas se lamentando.

- Ah é você Void (...) Cadê Setzer e os outros ?

- Há esta altura acho que nem preciso dizer que o lugar está lotado de armadilhas mágicas, você deve ter visto descendo para cá.


- Acabei me distanciando de Saelena, e agora que pensei em algo que talvez desse certo, estou longe de Setzer e da runa para tentar...


Aharys estava preocupado com a situação e por ter perdido o rastro de Saelena, pensava se já não houvesse algo que pudera ter feito antes para salvar Setzer e pensar nisso lhe deixava um tanto quanto "irritado" apesar da compostura e paciência que o nômade possuía.


- Você por acaso não saberia algo a respeito do tal Cristal Valentinne que pudesse nos ajudar a curar Setzer ?


- Bom isso meio que não importa, ele não tá aqui e se soubesse já teria feito. (Respondeu o próprio nômade à sua própria pergunta.)

Aharys começa sair dali lentamente seguindo o mesmo corredor em que está e pergunta à Void :

- Planeja vir comigo ? Sugiro que nos apressamos (...) Se for correr, sugiro que me carregue, não consigo te acompanhar e trabalhar junto é mais efetivo (...) Falo sério quanto à isso. qualquer tempo perdido faz falta.


O nômade começará sua corrida lentamente, dando tempo para Void se decidir, e após isso, caso o mesmo negue carrega-lo, Aharys correrá corredor adiante tentando ao máximo compensar o tempo perdido.

Void vai chegando proximo de aharys enquanto o mesmo o enchia de perguntas, Void fica um pouco tranquilo ao ver aharys bem, mas logo se estressa quando lembra de saelena e finaliza dizendo
-Aharys pelo seu tamanho não seria ideal mas deixarei um rastro siga ele caso se perca

Void segue entao com sua movimentação agora redobrando o cuidado com armadilhas, na intenção de encontrar saelena e segue correndo agora deixando um rastro pela parede com sua unha.

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8

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Por não saber onde está e sua única pista ser os passos que estava ouvindo Raziel segue em direção aos passos.

Com a calmaria que segue a batalha, o demônio pouco a pouco relaxa mas continua com o intuito de achar  os que o aprisionaram, querendo descobrir o porque do ocorrido, já que isso pode ajudá-lo no seu objetivo principal.

Raziel assim que perceber que os passos estão chegando proximos e ve a silhueta do que está vindo colocará a torcha no chão e entrar numa postura com as pés bem posicionados e as garras tensionadas.

Enquanto estão no elevador, Crimson diz:
- Você deveria arrumar sua casa, caso queira trazer aquela mulher pra lá. Se ela gosta de você, não vai ligar pra bagunça. Mas é sempre bom deixar uma ótima primeira impressão. Mandarei uma serva pra te ajudar.



Crimson para diante da porta com os braços para trás, esperando que V abra para ele.


Ao entrar, Crimson inspecionará a corrente sanguínea de todos ali presentes, por um momento, em silêncio. Ele procurará detectar aqueles com problemas no sangue. Após algum tempo em silêncio, ele dirá:
- Senhores, senhoras, boa noite. Eu imagino que estejam confusos, curiosos e, inegavelmente, com medo. Mas, lhes peço que não temam. Mal algum será causado a vocês. Não mais. Sei, também, que os outros os viam como loucos, desesperados e perdidos, clamando por deuses surdos e negligentes. Mas, hoje, vocês não são mais os loucos. Vocês tinham razão. É chegada a hora dos novos deuses surgirem. E estes deuses, senhoras e senhores, são vocês. É chegada a hora de terem o que lhes pertence por direito. E eu serei sua luz e seu guia.

Void desceu as escadas em um instante e ao fim dela haviam várias runas no chão e nas paredes. O vampiro se viu forçado a parar a movimentação para pensar na sua movimentação.
Ele via em sua frente um corredor com cerca de 20 metros com várias portas em ambos os lados. Ao final desse corredor, uma grande porta fechada.


O vampiro começou a ouvir sons suspeitos vindo de várias direções.


Aharys notou que o vampiro cessou a movimentação enquanto descia as escadas atrás dele, mas não ouviu os sons.


Raziel se preparou para o que vinha da escadaria, viu a figura de um homem pisando no corredor e imediatamente um pilar de chamas subiu do chão onde ele pisava


O homem parou a movimentação por uns instantes e fez sons de dor.


Então, mesmo em chamas, o homem voltou a caminhar apressado na direção de Raziel e do fim do corredor.



O seu corpo estava queimado e ferido, mas o seu rosto estava notavelmente na carne viva.

Seus olhos vermelhos brilhavam.

A casa de madeira possuía dois andares, era feita de madeira velha e vagabunda mas era um local extremamente espaçoso.




Ao chegarem na porta, havia um homem sentado ao lado dela com uma espada repousando ao seu lado. Ao ver a aproximação de Vinccheta - que era a "chefe" que ele conhecia- o homem rapidamente se colocou de pé.
 Sem falar nada, Vinccheta fez apenas um sinal com o queixo para que ele abrisse a porta.



La dentro, inúmeras pessoas, principalmente velhas idosas, mas todos extremamente magros e com deformações pelo corpo.
Durante sua análise, Bernstein viu que todos estavam intoxicados com a poluição das plataformas, o que era o principal motivo das deformações, os seus corpos frágeis sem alimentação devida não tinham forças para combater as agressões silenciosas que a toxidade das plataformas os sufocava diariamente.

Após a fala de Bernstein, uma idosa que mal parecia estar viva riu e disse do fundo da multidão:



-O quão arrogante seríamos se nos considerássemos deuses, jovem?

Com um sorriso sem dentes ela continuou:


-Hm...Que belo capuz o senhor está usando, é de seda? Ou algum outro tecido chique que nem conheço? Esse capuz vale mais do que as nossas vidas, tenho certeza.

-Com todo respeito, senhor Capuz de Seda, mas não somos tolos. Sabemos quem é nosso inimigo, o inimigo dos pobres, o inimigo das plataformas.

Ela juntou os olhos e disse, em tom de pregação:


-Não nos enganaremos, pois nossa deusa nos permite iludir e ver através de ilusões, o dinheiro não nos seduz, pois nossa deusa tirará de vocês, que nos destroem, e trará justiça para essas terras.

Ela abre os olhos e ri novamente para Bernstein.

-Eu posso ouvir em meu coração. Você é um dos inimigos, eu sei disso. Ela já está te atormentando, não está? Aos poucos tomando as coisas que são suas. A deusa trará justiça e derramará sangue, principalmente os de sangue azul. Você quem tem de ter medo, não nós.


Vinccheta começou a caminhar na direção da velha com linguagem corporal agressiva, provavelmente com a intenção de agredi-la.

(Recomendo que o mestre leia a letra da música)

Crimson, rapidamente, sentiu seu sangue esquentar por ser tratado de tal forma por uma velha inválida. Porém, rapidamente, parou V com o braço, enquanto seu olho brilhava. Crimson mantém uma expressão corporal pacífica.

- A senhora tem razão. O fim daqueles que vivem nas plataformas está próximo. Porém, acredito que sua "deusa" acabou começando o trabalho sem avisar vocês. Eu sei que venho até aqui, escondido em panos e fragrâncias elegantes para fazê-los promessas que não sabem se vou cumprir. Mas eu não sou como aqueles outros lá em cima. Eu venho me recuperando de uma perda... Uma grande perda. E eu busco nada além da justiça. Isto que vêem (abre a capa) são apenas aparências necessárias para que tudo fique onde deveria estar. Mas, também sei que ações falam muito mais alto do que palavras.

Crimson tira suas luvas. Então, faz uma discreta ponta de sangue na unha do dedo do meio de ambas as mãos, e corta as palmas de suas mãos, deixando o sangue pingar. Crimson, então, escolherá uma mulher debilitada com grande concentração de veneno no sangue. Ele, então, esticará uma mão para ela. Assim que ela tocá-lo, ele rasgará a palma de sua mão e puxará todo o sangue do corpo da mulher, exceto por uma única célula sanguínea saudável. Então, rapidamente, multiplicará a célula até que a mesma se torne uma corrente saudável de sangue. Enquanto isso, fará uma bola com o sangue infectado em sua outra mão, flutuando no ar.


(Vou aguardar o desfecho da ação para continuar)